A segunda edição do projeto Turismo Acessível, realizada neste domingo, 12, no centro histórico de Belém, atraiu muita gente. O programa da Prefeitura de Belém, por meio da Coordenadoria Municipal de Turismo (Belémtur), promove a acessibilidade como uma questão social, através da inclusão de forma segura às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em atividades turísticas, onde todos podem desfrutar de boas experiências durante a visita aos pontos turísticos da capital.

A professora e idealizadora do projeto, Karol Pinheiro, explica que um dos princípios da inclusão social é garantir a autonomia do turista, sempre oferecendo serviços que são adaptados e podem ser aproveitados por todos os
usuários. Karol é mestre em Comunicação, Linguagens e Culturas, especialista em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e integrante da Associação de Surdos de Ananindeua.

Inclusão, cultura e arte

"A acessibilidade é um direito de todos e eventos como o projeto Turismo Acessível é o pontapé inicial para assegurar às pessoas com deficiência o acesso ao turismo e ao lazer, além de propagar na sociedade a inclusão social, como direito básico de todos os cidadãos", afirmou o pedagogo e atleta paralímpico de Karatê, Gabriel Leal.

A programação começou com uma visita guiada pelo Complexo Feliz Lusitânia, onde intérpretes de Libras foram os guias. Também houve a Feirinha Inclusiva, contendo venda de lanches elaborados por pessoas com deficiência, entre outros produtos.

Também foi realizada uma vivência em musicoterapia para os participantes da feira, apresentação de dança de crianças e adultos e contação de história em Libras.

A equipe de Equoterapia da Polícia Militar fez uma apresentação e após a Quadrilha Inclusiva Fuzuê Junino se apresentou ao público presente.

Texto: Kamila Santos