Com uma diversificada grade de apresentações que privilegiam a cultura regional, a Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural do Município (Fumbel), promove a Semana do Folclore, no período de 22 a 27 de agosto (terça a domingo). A abertura oficial será no Complexo Ver-o-Rio, às 19h da terça-feira.
A programação é de graça e terá apresentações de danças folclóricas como de boi-bumbá, carimbó, toadas, cordão de bichos, além de rodas de conversas e mostras de cinema, entre outros. “Essa é mais uma forma que a Prefeitura de Belém encontrou para fomentar a cultura e o turismo da nossa cidade”, afirma o chefe de divisão de Artes Cênicas da Fumbel, Cleber Raiol.
O boi bumbá será uma das principais atrações da abertura do evento, aproveitando a Semana do Folclore como outro grande momento para expor a manifestação tradicional da quadra junina. “A cada nova apresentação a gente sente o peso da responsabilidade que é levar a nossa história para as pessoas, contar ela por meio da letra, do som e da dança”, avalia o coordenador do grupo Boi-Bumbá Luar do Marco, Nilson Rodrigues da Silva.
Para Nilson a programação era o que faltava para disseminar ainda mais o folclore paraense. “Esse ponta-pé que a prefeitura está dando, reunindo os grupos para uma programação como esta, é maravilhoso. Está fazendo com que muitos segmentos estejam em evidência”.
Durante os seis dias de evento haverá programações em diferentes pontos da cidade, entre eles o Cine Olympia, com a mostra de filmes paraenses que exibirá Matinta, Admirimiriti, Pássaros andarilhos e Boi voadores. As sessões serão a partir das 18h30 e entrada gratuita.
“Nós queremos valorizar cada vez mais a semana do folclore e ela não é composta apenas de dança, mas sim, de filmes, de histórias. Temos em nossa região muitos diretores e atores bons, que criaram suas obras dentro da nossa tradição e do nosso folclore. Então esse é o papel da Fumbel, fomentar todos os setores da nossa cultura, especialmente nessa semana”, ressalta Cleber Raiol.
A Biblioteca Pública Avertano Rocha, em Icoaraci, oferecerá edição especial do Chalé Literário, com contação de histórias e exibição de documentários, entre os dias 21 a 25. Já o Museu de Arte de Belém (Mabe) apresenta a exposição de figurinos folclóricos de personagens como o boto, saci, boi, matinta, entre outros, cedidos por associações culturais. A visitação estará aberta ao público no período de 22 a 27 de agosto, das 10h às 18h.
“Para o encerramento está programado um cortejo cultural com saída da Praça Brasil, às 17h, com destino ao Ver-o-Rio, onde lá faremos uma homenagem aos mestres da nossa cultura, ainda vivos. Esta será a culminância de uma semana especial para os artistas locais”, revela Cleber.
Ainda de acordo com o representante da Fumbel, a programação da Semana do Folclore tem se mostrado uma excelente oportunidade para a aproximação dos grupos culturais. “Ressurgiu a ideia de ativarmos o Fórum Permanente de Cultura, onde os representantes de todos os segmentos passam a se reunir uma vez ao mês para debater melhorias e decisões para os eventos futuros”.
Confira a programação completa:
Dia 22/08
Complexo Ver-o-Rio – 19h às 22h
Apresentações do Boi Bumbá Luar do Marco, Carimbó 3ª Idade, grupo de toada Encantos do Sol, Cia folclórica Mistura Regional, Cordão de bichos e Dg & Banda.
Cine Olympia – 18h30
Mostra de curta metragem com exibição dos filmes: Matinta, Admirimiriti, Pássaros Andarilhos e Bois Voadores.
Dia 23/08
Memorial dos povos – 9h às 12h
Palestra sobre folclore com o professor Eduardo Vieira
Dia 24/08
Memorial dos Povos -16h às 18h
Oficina de Carimbó e Toada
Dia 25/08
Biblioteca Municipal Avertano Rocha – 9h30 às 11h30 | 14h30 às 16h30
Chalé Literário
De 22 a 26/08
Museu de Arte de Belém – 10h às 18h
Exposição Figurinos Folclóricos
Dia 26/08
Cineminha Acir Castro – 19h às 20h
Mostra de curta metragem “Chama Verequete”
Seminário artístico cultural com grupos folclóricos – 16h às 18h30
Dia 27/08
Complexo Ver-o-Rio – 19h às 22h
Cortejo cultural e roda de carimbó (saída da Praça Brasil, às 17h)
Homenagem aos mestres da cultura paraense
Texto: Karla Pereira