Dia Nacional de Combate à Infecção Hospitalar é tema de programação no novo PSM

Lavar as mãos é um ato muito simples e aparentemente sem grande importância, mas que pode salvar vidas. Trata-se de uma das mais importantes medidas de prevenção contra várias patologias.

Pensando nisso, a Comissão de Controle de Infecção Intra-Hospitalar (CCIH) do Hospital de Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, promove periodicamente ações de educação continuada para todos os servidores do hospital, orientando e alertando sobre a importância de lavar as mãos. E não foi diferente na semana alusiva ao Dia Nacional de Combate a Infecção Hospitalar e ao Dia Mundial de Lavagem das Mãos. As duas datas servem para alertar a população e, principalmente, quem trabalha no ambiente hospitalar.

“Fizemos uma aula lúdica tanto pelo dia 5 de maio, que foi o Dia Mundial da Higienização das Mãos, quanto pelo dia 15 de maio, que foi o Dia Nacional de Combate à Infecção Hospitalar. Juntamos os dias para fazer esse momento de reforçar a adesão à prática de higienização das mãos, ao uso racional de antibióticos e à limpeza hospitalar, pois esse é o tripé do controle de infecção de qualquer hospital”, ressaltou a coordenadora da CCIH, a infectologista Gerusa Ninos.

Ainda de acordo com a infectologista, em todo o organismo existem micro-organismos que vivem harmoniosamente sem causar nenhuma doença. Algumas bactérias, por exemplo, vivem no trato digestivo e são essenciais para a manutenção da saúde desse sistema. Entretanto, também existem micro-organismos que, em contato com nosso corpo, podem causar problemas graves, tais como infecções hospitalares e respiratórias, diarreia e gripe, como o vírus influenza H1N1.

“O que geralmente causa impacto nas taxas de infecção é a higienização das mãos, limpeza hospitalar e o uso racional do antibiótico, por isso a gente faz questão de mostrar e falar sobre todos esses micro-organismos. Esses germes que nós mostramos aqui de forma lúdica são os mais prevalentes no ambiente hospitalar em qualquer hospital do mundo, com floras diferenciadas”, frisou a infectologista, lembrando que a água e o sabão ou o próprio álcool 70% previne a colonização das bactérias na pele e ainda diminui os casos de infecções dentro dos hospitais.

A técnica de enfermagem Rosangela Rosário da Costa trabalha no Mário Pinotti há 19 anos e faz questão de assistir todas as palestras ministradas pela equipe de controle de infecção hospitalar. “A coordenadora sempre explica muito bem as melhores formas de nós nos aplicarmos na prática a como combater a infecção hospitalar. Todas as vezes que eu faço um curativo que seja, me lembro de lavar as mãos e das aulas dela”, disse a servidora.

A técnica Aliane Pantoja está há menos tempo trabalhando no hospital da 14 de Março, mas é tão assídua quanto a colega de trabalho nas aulas de educação continuada ministradas pela CCIH. “A gente sempre tem muito o que aprender nessas aulas e isso faz a gente se preocupar com cada detalhe no nosso ambiente de trabalho”.

Texto: Kezia Carvalho

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