No próximo sábado, 06, e segunda-feira, 08, a Prefeitura de Belém vai realizar um mutirão de combate ao Aedes aegypti na Ilha de Mosqueiro. A ação vai percorrer as ruas da ilha para alertar a população sobre a prevenção e eliminação de criadouros para o mosquito que é transmissor da dengue, zika e chinkungunya.
O trabalho envolve 40 agentes que irão vistoriar cerca de 4.000 imóveis espalhados pelos diversos bairros da ilha. Essa ação faz parte da ‘Operação Carnaval’, uma iniciativa da Prefeitura de Belém para intensificar as orientações de combate ao mosquito, que são realizadas o ano inteiro, nos bairros e distritos da capital.
Com o objetivo de reduzir os índices de infestação pelo Aedes aegypti e, consequentemente, controlar a propagação da dengue, chikungunya e zika vírus, no período de 11 a 15 de janeiro, a Divisão de Controle de Endemias do Município realizou o 1º ciclo do Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, onde foram vistoriados 22.186 imóveis. O LIRAa é um importante instrumento de orientação pactuado pelo Ministério da Saúde com estados e municípios, para identificar as áreas prioritárias para medidas e ações estratégicas de controle e combate ao mosquito.
O Índice de Infestação Predial (IIP) para Aedes aegypti apresentado pelo Município é de alerta (2,5%). Dos oito distritos administrativos de Belém, sete apresentaram IIP de alerta e o distrito de Mosqueiro (Damos) apresentou IIP de alto risco.
“O número de casos pode assustar, mas na verdade mostra o compromisso com o serviço prestado pela Prefeitura, que está empenhada em identificar novos casos. Por isso, vamos neste sábado ao distrito de Mosqueiro realizar mais uma ação de combate”, ressalta a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesma, Leila Flores, lembrando ainda que, existem centenas de agentes nas ruas trabalhando diretamente com a população no combate e educação em saúde. “Hoje nós temos mais de 800 agentes de controle de endemias, e atualmente estamos contando com o apoio de mais 100 militares do exército”, completa.
O titular da Sesma, Sergio de Amorim Figueiredo destaca que é muito importante o apoio da população no combate ao Aedes. “Os tipos de depósitos de criadouros mais comuns são: vasos, frascos com água, recipiente de degelo (atrás da geladeira), bebedouros, fontes ornamentais, aquários sem peixes larvófagos (que se alimentam de larvas), tanques em obras e borracharias, calhas, lajes, lixo, vasilhas plásticas e/ou descartáveis, garrafas, latas, sucatas e ferro velho. É importante que cada um olhe ao redor dentro de casa, no seu quintal, até mesmo no seu local de trabalho para que juntos, todos nós possamos combater de forma eficaz o mosquito”, frisou.
Texto: Kezia Carvalho