“Nunca, em 42 anos de obras, vi uma tão bem estruturada”. As palavras são de Isaias Albuquerque, técnico de instalações do Consórcio BRT, responsável pelos trabalhos da etapa Augusto Montenegro do BRT Belém. A declaração foi feita durante uma visita guiada ao terminal Mangueirão na manhã desta quinta-feira, 14, reunindo representantes do transporte alternativo organizado de Belém e Mosqueiro.

“É uma obra que tem, basicamente, firmeza. Você se sente seguro de que não vai ter problema, seja pelo estaqueamento ou pela parte de concreto, que é um trabalho sensacional também, dentro dos maiores padrões de qualidade. Temos uma obra completamente segura e de bom nível e a prefeitura de Belém está de parabéns pela iniciativa”, destacou Isaías Albuquerque, acostumado a trabalhar em obras de grande volume, como a construção da sede da Albrás.

Quem passa pela avenida Augusto Montenegro, em Belém, não sabe o quão avançada já estão as obras do terminal Mangueirão, o principal da atual fase das obras do BRT. Maisa Tobias, à frente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém, fez questão de comandar a visita guiada, dando detalhes da qualidade da estrutura e mostrando que o projeto está bem próximo de sua conclusão.

“A gente passa por fora da obra e pensa totalmente diferente do que é de verdade do lado de dentro. Me surpreendeu bastante, é uma obra de muita responsabilidade. Nós, que viemos lá de Mosqueiro, não tínhamos conhecimento dessa estrutura e ficamos surpresos. É um projeto gigantesco que é importante para todos nós de Mosqueiro, de Belém, mas é também importante para todo o estado do Pará”, destacou Carlos Augusto, presidente da Transmosqueiro.

Valdir Segundo, presidente da Fetransporte, também elogiou o que viu. “Tenho conhecimento nacional sobre BRT, mas não tinha participado de perto de um projeto desde a fundação. Hoje, com esse trabalho transparente da prefeitura de Belém, nós que representamos a categoria do transporte alternativo e complementar estamos tendo esta oportunidade ímpar de visitar a obra”.

Texto: Esperança Bessa