Ainda este mês, a feira do Ver-o-Peso, a maior e mais famosa de Belém, recebe o Projeto Belém do Sabor, uma iniciativa de promoção da saúde idealizada pela Prefeitura de Belém, por meio da Coordenação de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (Copsan). O projeto consiste em colocar placas informativas nos boxes do mercado e disponibilizar panfletos com informações sobre o valor nutricional dos alimentos para serem distribuídos aos frequentadores da feira.
Para explicar melhor o projeto aos vendedores e treiná-los na divulgação destas informações aos moradores de Belém e aos turistas que estiverem visitando a cidade, a Copsan realizou na última terça-feira, 29, uma capacitação com os trinta feirantes que serão contemplados, inicialmente, com o projeto. Os feirantes conheceram cada alimento que faz parte do projeto e suas informações nutricionais, além de receberem orientações sobre manipulação de alimentos.
Aos participantes foram apresentados ainda uma novidade: todas as placas terão os chamados QR codes, através dos quais a população, com o uso da câmera do celular, poderá acessar virtualmente as informações das placas e algumas sugestões de receitas feitas com aqueles alimentos. Para isso, contarão com uma rede de transmissão wi-fi, que está sendo instalada pela Companhia de Tecnologia da Informática de Belém (Cinbesa) e ficará disponível para o acesso livre à internet.
Ao todo são noventa placas de acrílico ilustradas que trarão informações sobre o açaí, a manga, o tucupi, o jambu, a pimenta de cheiro, a castanha do Pará, a pupunha, o bacuri, o uxi, o cupuaçu, além da banana, maçã, abacaxi, mamão e abacate. Os feirantes também irão receber avental, touca e camisa com a logomarca do projeto. O Ver-o-Peso será a primeira feira a receber o Belém do Sabor, mas outras dez feiras serão beneficiadas ainda este ano.
A coordenadora geral da Copsan, Bruna Lorrane, destaca que “o projeto irá promover a segurança alimentar e nutricional por meio do incentivo à valorização e o maior consumo de alimentos regionais e da divulgação da rica variedade alimentar da nossa região. Com estas informações ali, diante das pessoas, poderemos proporcionar saúde e qualidade de vida através de uma alimentação mais adequada e acessível”.
Texto: Lilianne Villacorta