Nesta terça-feira, 12, o Cinema Olympia traz ao público o projeto que tem conquistado cada vez mais espectadores, através da união do saudosismo do cinema mudo acompanhado de trilha sonora executada ao vivo. É o Projeto “Cinema e Música”, criado em 2013, desenvolvido pela Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), em parceria com a Fundação Carlos Gomes. Nas sessões, que acontecem sempre na segunda terça-feira de cada mês, às 18h30, o músico Paulo José Campos de Melo faz no piano a interpretação da trilha sonora dos filmes. A entrada é franca.
O filme em cartaz nesta terça, 12, é o clássico Ben Hur – Uma Narrativa de Cristo, do ano de 1925. Esta foi a segunda adaptação para o cinema do romance de Lew Wallace. Dirigido por Fred Niblo e roteirizado por June Mathis. A classificação indicativa é de 10 anos.
Embora se trate de um filme em preto-e-branco, várias sequências foram coloridas à mão e, em algumas delas, usou-se um sistema que, futuramente, daria origem ao Technicolor, mas que, naquele momento, resumia-se a pigmentos vermelhos e verdes. A trilha musical foi composta especialmente para esta versão, restaurada por Carl Davis.
Sinopse – Esta versão procura se manter fiel ao romance de Lew Wallace. Sua trama central gira em torno da disputa entre dois homens: o aristocrata judeu Judah Ben Hur (Ramón Novarro), e seu amigo de infância, o romano Messala (Francis X. Bushman), que se torna o ambicioso comandante da guarnição militar de Jerusalém. Messala quer que o amigo lhe revele os nomes dos que conspiram contra o domínio romano na Judeia, mas Ben Hur – que parece conhecê-los, ainda que não se envolva politicamente com eles – nega-se a ser um delator.
Um mal-entendido durante um desfile romano faz com que Ben-Hur seja escravizado pelo, agora, ex-amigo e veja sua família humilhada. Este é apenas o começo da épica jornada de Ben Hur em busca da vingança.
Seu ódio se volta contra todos os romanos e ele se torna um nacionalista revolucionário. Na convicção de que Jesus é o Messias davídico, que veio para acabar com o domínio estrangeiro e instalar o "Reino de Deus" em uma Judéia purificada, ele usa sua riqueza para treinar e equipar uma tropa, pronta para apoiar o "rei dos judeus". Ocorre que, antes disso, Jesus é preso e crucificado.
Texto: Lilianne Villacorta
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								