A última etapa da intensificação da vacinação antirrábica para cães e gatos em Belém será realizada neste sábado,28, pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Para a ação 20 postos volantes estarão indo de casa em casa, nas ruas do bairro do Castanheira, de 8h às 13h. Devem ser vacinados animais maiores de três meses, saudáveis e fêmeas não prenhes.
Em Belém não há registros de raiva humana há 31 anos, apesar de ter sido diagnosticado laboratorialmente a presença do vírus rábico em morcegos capturados dentro da área urbana, no ano de 2013.
De acordo com Orliuda Bezerra, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devs/Sesma), os últimos casos de raiva humana registrados no Pará e transmitidos por espécies urbanas ocorreram, respectivamente, em 1994, caso transmitido por gato, em outubro, no município de Novo Repartimento, e em fevereiro de 2002, caso transmitido por cão, no município de Itupiranga.
Em outubro de 2005, após os surtos de raiva transmitidos por  morcegos em Augusto Corrêa e Viseu, foi registrado o último caso de raiva humana no Estado, ocorrido em Viseu e tendo o morcego hematófago Desmodus
rotundus como fonte de infecção. “Por isso, é importante que o maior número de animais seja vacinado. O vírus ainda está circulante e precisamos erradicar essa doença, que é letal e não tem cura”, explicou Orliuda.
Até o momento, a campanha alcançou 147.591 animais, sendo 108.071 cães e 39.520 gatos, totalizando 78,94% da meta a ser alcançada, que é de 90%, conforme preconiza o Ministério da Saúde.
“A intensificação da vacinação antirrábica está voltada para os bairros que não atingiram a meta. Neste final de semana será a vez do Castanheira. É muito importante que a população participe, procure nossas equipes no bairro para vacinar seus animais. Não precisa apresentar nenhum documento, mas é importante que a população guarde o comprovante emitido após a vacina, pois é o que vai comprovar a imunização do animal caso ele morda alguém”, esclarece Altevir Lopes, coordenador do CCZ.
Texto: Paula Barbosa
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								