A tarde deste sábado, 31, foi marcada por muita animação e alegria no bairro da Cidade Velha. Os brincantes do bloco Elka, que chegou a 9ª edição, se esbaldaram ao som de diversos ritmos, num percurso que começou na praça do Carmo e terminou na casa de shows Los Piratas.
Apesar da variedade de sons, as tradicionais marchinhas de Carnaval foram as preferidas. Foi o que disse, por exemplo, a pedagoga Thaís Gomes, de 33 anos. Ela estava no bloco acompanhada de um grupo de amigos e familiares. “Esse bloco estava sendo muito falado e, neste ano, pela primeira vez, decidimos vir. Estamos gostando muito, porque ele prioriza as marchinhas, a raiz do Carnaval, isso é diferente”, destacou.
Para Thaís, a organização dos blocos, que conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), por meio de diversos órgãos, foi outro diferencial da festa. “Estou achando tudo muito organizado, limpo e tranquilo. A Prefeitura e os blocos estão de parabéns”, avaliou.
A mesma ideia tem a funcionária pública e ativista social Bruna Lorrane, que também decidiu aproveitar a festa na Cidade Velha e conhecer o bloco Elka. “Para mim, esta é uma das melhores épocas do ano, adoro Carnaval e o que percebo é que, aqui na Cidade Velha, a festa está realmente muito organizada, segura e com um ambiente familiar. É por isso que estamos vendo famílias inteiras brincando juntas e isso é muito bacana”, ressaltou.
Enquanto muitos foliões usavam o abadá típico do bloco, outros aproveitaram para abusar da criatividade em nome da alegria, montando fantasias inusitadas e irreverentes. As amigas de faculdade Patrícia Moreira, Ana Carolina Rodrigues e Yasmin Maués decidiram fazer uma brincadeira com as fantasias que usaram no Carnaval do ano passado. “No ano passado, saímos de policiais e, neste ano, para inverter os papeis, estamos como presidiárias. Vale a pena a brincadeira para nos divertir nesse Carnaval animado e alegre aqui da Cidade Velha”, disse Patrícia.
Neste domingo, 1º, quem toma as ruas da Cidade Velha são os blocos Fofó do Lino e Fofó de Belém, a partir das 17h.
Texto: Elck Oliveira