Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), o Fundo Ver-o-Sol certificou 15 idosos nesta terça-feira (01), em cerimônia realizada no Cine Olympia. Eles participaram do curso de Informática Básica, ofertado em parceria com o Centro Universitário do Pará (Cesupa) no mês de agosto. O curso fez parte da programação da Semana do Idoso, organizada pela Prefeitura de Belém.

O curso de Informática Básica integra o Programa de Inclusão Digital do Fundo Ver-o-Sol, que visa garantir aos interessados noções básicas sobre a utilização dos meios digitais, com foco na capacitação para o mercado de trabalho e também na atualização desse público, para que os idosos possam acompanhar as mudanças tecnológicas e utilizar seus conhecimentos no dia a dia.

“Os professores foram muito atenciosos conosco. Procuraram nos mostrar as ferramentas mais úteis para o nosso dia a dia. Eu já tinha feito outro curso, que foi mais demorado, mas onde não aprendi quase nada”, comentou o motorista de caminhão Aldebar Gomes, de 53 anos.

Segundo a coordenação do Programa Saúde do Idoso da Sesma, a inclusão digital é um fator muito importante para o público da Melhor Idade. “Participar de uma atividade que os estimule a trabalhar a mente, como é o caso da informática, é um fator de inclusão social. Os próprios idosos já haviam demonstrado interesse em um curso como esse”, afirmou a coordenadora do Programa Saúde do Idoso da Sesma, Francimar Oliveira.

Já para a aposentada Silvia do Nascimento, 74 anos, saber utilizar um computador significa independência. “Meus filhos já estão todos grandes, tenho uma filha que mora em outro estado, e é muito ruim ficar dependendo deles para tirar um boleto, pagar uma conta, ver uma oferta e até conversar com a minha filha pela internet. Agora, eu posso fazer tudo sozinha e sem medo”, ressaltou.

Outra que aproveitou bem o curso foi a autônoma Maria de Nazaré Martins, de 65 anos. Ela trabalha com cestas de café da manhã e é a segunda vez que participa de um curso do Ver-o-Sol. O primeiro foi o de arranjos florais, com o qual aprendeu técnicas de decoração que aprimoram e agregam valor às cestas que produz. “O curso de arranjos me ajudou a deixar as minhas cestas mais bonitas, mas eu precisava também pesquisar outros modelos, ver outras ideias e não sabia usar a internet. Quando haveria um curso pra essa área foi a primeira coisa que perguntei ao professor”, contou.

Texto: Ísis Margalho