Escola de Educação Infantil Professora Cleonice Oliveira realiza 1ª Expoarte

Com o tema Embarcando nos direitos das crianças: Minha casa, meu lar. Minha família, meu tesouro, a Escola Municipal de Educação Infantil Professora Cleonice Oliveira, localizada no bairro do Tapanã, realizou nesta quarta-feira, 27, a 1ª Expoarte, para apresentar os trabalhos desenvolvidos pelas crianças e suas famílias. A unidade educativa atende atualmente 110 crianças de 2 a 5 anos, do maternal I e II, e jardim I e II.

A ação é inspirada no Projeto Ser Criança e Adolescente na Belém da Nossa Gente, promovido pela Coordenação da Educação Infantil junto às escolas. De forma lúdica, o projeto promove os direitos e a proteção da infância amazônica, por meio de ações educativas, em especial, para o combate à violência sexual.

O projeto está na décima quarta edição e este ano tem como tema Minha casa: lugar de esperança e proteção dos direitos das crianças!. O símbolo lúdico "casa" representa um espaço de proteção, aconchego, aprendizagens e sonhos.

“Trabalhamos o símbolo lúdico do projeto que é a casa, e aí surgiu a ideia de expor além da escola. O projeto contribuiu muito para garantirmos os direitos das crianças. Realizamos encontros virtuais com vários profissionais, entre eles um advogado. Estamos num bairro periférico em que as crianças estão suscetíveis a diversas violências. E as famílias das nossas crianças abraçaram o projeto” relatou a diretora Luanda Wanzeler.

A secretária municipal de Educação, Márcia Bittencourt, esteve no evento e disse que ficou feliz de ver a produção artística das crianças. "A coordenadoria da educação infantil está com o projeto para garantir o direito de ser criança, muito além do ensino-aprendizagem. Ver os pais aqui tão próximos e as crianças desenhando a sua casa, enche o coração de esperança, para que se possa construir uma nova casa, com a nossa cara e, sobretudo, com a proteção aos direitos das crianças de Belém”.

Responsáveis – A escola é uma referência para a comunidade e os pais fazem questão de participar das ações. Jefferson Barbosa, pai dos gêmeos Iran e Felipe Barbosa, se sente agradecido pelo trabalhado desenvolvido pela escola. “Sou borracheiro e vivo viajando. É gratificante ver que a escola pode fortalecer o que a gente não tem condições de fazer. E poder interagir com eles e ver o crescimento é muito bom”.

Clelma Pimenta Vieira, mãe da Radassa Vieira Silva, também ressaltou algumas mudanças de comportamento, depois da participação no projeto. “Ela conta tudo que acontece na escola. A minha filha é uma criança muito ativa, fala de tudo. Ela me espera pra tomar banho, sabe que não pode ficar brincando sozinha na rua. E gostei muito do cuidado que a escola tem com todas as crianças”.

Texto: Tábita Oliveira

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