O domingo, 15 de maio de 2022, vai ficar marcado na história daqueles que irão ocupar as salas da Fundação Escola Bosque (Funbosque), na ilha de Outeiro, preparadas para a realização do inédito vestibular de Tecnologia em Geoprocessamento da Universidade Federal do Pará (UFPA).
A aplicação da prova será realizada por meio do Programa Forma Pará que, em Outeiro, se dará a partir do acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) do Governo do Estado e Secretaria Municipal de Administração (Semad) da Prefeitura de Belém.
Os portões da Funbosque estarão abertos a partir das 13h e as provas serão aplicadas entre 14h e 18h, pela equipe da Fundação Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp). Aos inscritos, que não forem moradores do Outeiro, vale salientar que a travessia para a ilha será realizada de lancha ou balsa, a partir das 4h30, gratuitamente.
São 510 inscritos e 40 vagas ofertadas com o objetivo de atender, principalmente, estudantes que residem no distrito de Outeiro.
“A ideia é que os futuros tecnólogos em geoprocessamento possam atuar no distrito em que estão realizando a prova. Em nome da Semad e da Prefeitura de Belém, desejo sucesso aos que irão fazer a prova”, exaltou a secretária da Semad, Jurandir Novaes.
O que levar – Para a realização da prova é necessário que os vestibulandos sigam as regras do edital, tendo em mãos um documento de identificação com foto (original), caneta esferográfica de tinta azul ou preta, máscara de proteção da covid-19 e comprovante vacinal proteção contra a covid.
Lactantes – As sete lactantes que se inscreveram irão contar com uma sala especial para os bebês e acompanhantes. Para essas vestibulandas, a amamentação poderá ocorrer a cada duas horas, por até 30 minutos, e o tempo não será descontado do tempo de duração da prova.
Tecnologia em Geoprocessamento – O profissional graduado em Tecnologia em Geoprocessamento utiliza, entre outras ferramentas, sistemas de sensoriamento remoto na produção e interpretação das imagens para coleta de dados sobre uma região, imóveis urbanos e rurais ou para confecção de mapas.
O tecnólogo em geoprocessamento está apto a atuar nas áreas de imagens de satélites, GPS, softwares para mapeamento, geomonitoramento ambiental, mapeamento de recursos naturais, atualização de bases cadastrais, aplicação de planejamento urbano e rural, zoneamentos ambientais, sociais e integrados, bem como políticas públicas com uma formação voltadas à responsabilidade social e ambiental.
Outros cursos – A partir do termo de convênio estabelecido com o Programa Forma Pará e Instituições de Ensino Superior, os distritos de Outeiro (Geoprocessamento/ Universidade Federal do Pará – UFPA), Mosqueiro (Gastronomia/ Universidade do Estado do Pará – Uepa) e Icoaraci (Sistema de Informação/ Universidade Federal Rural da Amazônia – Ufra) e, futuramente, Gestão Ambiental/ Instituto Federal do Pará – IFPA) estão com vestibulares em andamento ou com turmas em plena atividade.
Texto: Ronaldo Gillet
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								