Vice-prefeito de Belém debate questões socioeconômicas no G-100 da Frente Nacional de Prefeitos

Discutir as perspectivas e oportunidades para os municípios membros do G-100, grupo de prefeitos que governam cidades com população superior a 80 mil habitantes, baixa receita per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica, foram os temas de reunião nesta quinta-feira, 4, com a participação do vice-prefeito de Belém, Edilson Moura. O evento foi realizado de forma virtual e foi coordenado pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, de Pernambuco, vice-presidente do G-100.

"É importante mantermos esta troca de experiência e nos ajudarmos mutuamente, independente da nossa posição partidária/ideológica. Os brasileiros precisam desta sinergia e relação próxima. Afinal de contas nós temos problemas que são comuns e que precisamos resolver. Belém é uma cidade de mais de 1,5 milhão de habitantes, tem uma renda per capita muito baixa e tem problemas sociais gravíssimos. Acredito que com essa parceria nós vamos conseguir avançar bastante nesses quatro anos de gestão", destacou o vice-prefeito de Belém, Edilson Moura.

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) criou o grupo que reúne os 112 municípios com objetivo de fortalecer a rede de prefeitos e aumentar a capacidade desses municípios de implementarem políticas públicas para redução da pobreza e das desigualdades sociais e de gênero. Atualmente, dos 412 municípios com mais de 80 mil habitantes, 112 integram o G-100. Isso corresponde a mais de 23,8 milhões de brasileiros, ou 11,3% da população do País.

Belém investe em políticas sociais

Em 11 meses de governo, a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) tem implementado uma série de políticas sociais com objetivo de diminuir a desigualdade e fomentar a economia. O governo municipal criou o programa Bora Belém, renda básica que destina um auxílio de até R$450,00 reais para pessoas em vulnerabilidade social. A política de renda básica é essencial para reconhecer e diminuir as desigualdades sociais, garantindo condições dignas de sobrevivência para a população. A medida também movimenta a economia da capital, revertendo para o comércio o dinheiro destinado às famílias mais pobres, aquecendo assim pequenos estabelecimentos locais, gerando emprego e renda.

Outra medida adotada pela Prefeitura de Belém é a reestruturação do Banco do Povo de Belém com oferta de cursos e microcréditos para quem mais precisa. A expectativa é que serviço de microcrédito volte a funcionar até o final deste ano, tendo R$ 1 milhão em caixa para operações de crédito solidário (microcrédito).

Texto: Madson Sousa

Compartilhe: 

Veja também

Pesquisar