Após meses consecutivos de queda, no mês anterio o preço da maioria do pescado consumido pelos paraenses apresentou alta. A pesquisa conjunta foi apresentada nesta quarta-feira, 22, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese-pa).
De acordo com as pesquisas, em novembro, a maioria do pescado pesquisado apresentou aumentos de preços, com destaque para a Piramutaba com alta de 7,91%, seguida da Gurijuba com alta de 7,50%; Tamuatá com alta de 7,04%; Pescada Gó com alta de 6,77%; Arraia com alta de 6,48%; Sarda com alta de 6,32%; Tainha com alta de 5,75% e Pratiqueira com alta de 5,66%.
Já a Pescada Amarela com alta de 5,61%; Curimatã com alta de 5,37%; Peixe Pedra com alta de 5,05%; Dourada com alta de 5,01%; Cachorro de Padre com alta de 5%; Bagre com alta de 4,56%; Corvina com alta de 4,15%; Aracu com alta de 3,89%; Tambaqui com alta de 3,88%; Cação com alta de 3,72%; Mapará com alta de 3,10% e a Pirapema com alta de 3,03%.
Apesar disso, algumas espécies de pescado apresentaram recuos de preços, com destaque para o Pacu, com queda de 9,91%, seguido do Tucunaré com queda de 9,23%; Filhote com queda de 4,02%; Pescada Branca com queda de 3,03% e do Xaréu, com queda de 1,58%.
Panorama do fim de ano
Segundo o titular da Secretaria Municipal de Economia, Apolônio Brasileiro, o comportamento do preço do pescado comercializado nos mercados municipais de Belém nos últimos 12 meses, mostram altas de preços e em percentuais acima da inflação calculadas em torno de 10,96%.
O supervisor do Dieese no Pará, Roberto Sena, afirma que já vinha prevendo o aumento de algumas espécies para o mês de novembro e apontou que o fato ocorre todos os anos neste período, em decorrência de fatores como as mudanças de maré e as espécies entrando no período de defeso.
Fernando Souza, vendedor de pescado no mercado de Ferro do Complexo do Ver-o-Peso, já estava preparado para as altas de valor do pescado.
“É muito comum acontecer este aumento nos finais de ano, pois o nosso custo também aumenta para buscar o peixe”. O trabalhador, que também é presidente do sindicato dos peixeiros de Belém, ressalta que o pescado vendido no mercado é de boa procedência e sem risco para a saúde da população.
Texto: Prefeitura Municipal de Belém
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								