A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), visitou algumas das mais de 50 escolas que passam por obras de manutenção, construção, ampliação, reforma e que serão reinauguradas neste segundo semestre para o retorno das aulas presenciais prevista para 1º de setembro, após a imunização completa contra Covid-19 dos profissionais da educação. A Padre Leandro Nascimento Pinheiro, localizada no bairro do Guamá; Unidade de Educação Infantil (UEI) Wilson Bahia, no Curió-Utinga; e UEI Cohab III, na Campina, em Icoaraci, foram os prédios visitados.
Uma equipe da Semec visitou as instituições de ensino na sexta-feira, 30. Dela fizeram parta a secretária de Educação, Márcia Bittencourt; a diretora Geral da Semec, Araceli Lemos; a assessora especial, Guiomar Cruz; a diretora Administrativa, Andrea Ewerton; a arquiteta e urbanista, Verônica Lamarão; e o engenheiro civil, Sandro Tavares, respectivamente fiscais de contrato e de obra. O objetivo foi garantir o acesso e permanência dos estudantes na rede municipal de ensino, a partir de políticas públicas sociais e segurança cidadã.
Márcia Bittencourt destacou que recebeu a rede com escolas sucateadas, principalmente, ao que se refere à estrutura dos telhados e da fiação elétrica. “O compromisso da nossa gestão é fazer uma ação imediata na estrutura das escolas, sobretudo, na reforma de telhados e parte elétrica. Depois avançaremos com outras obras de revitalização. As escolas estavam abandonas e com o orçamento que temos disponível para este ano resolvemos fazer a revitalização geral em algumas delas, como é o caso das que vamos reinaugurar agora em agosto, após oito meses de gestão”, disse.
Ela ressaltou que a reestruturação da Semec foca o âmbito humano e físico. “Encontramos pessoas adoecidas, por causa da antiga gestão autoritária na sede e nas escolas. Agora, estamos trabalhando com uma gestão democrática e humanizada, renovando a estrutura das escolas. Ou seja, melhorar os espaços escolares e reestruturar o processo educativo, a partir do cuidado com nossos servidores”, enfatizou a titular da Semec.
Escolas – Entre as unidades educativas visitadas está a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Padre Leandro Nascimento Pinheiro, no Guamá. Em 15 meses em obras, o prédio recebeu manutenção do telhado e da parte elétrica, troca de forro, cobertura na entrada, pintura, laboratório de informática e cozinha. O total do investimento foi de R$ 777.557,37, do Fundo Municipal. A obra estava atrasada pela antiga gestão.
Outra escola supervisionada foi a Wilson Bahia, que fica no bairro do Curió-Utinga. Atualmente, são atendidas no espaço crianças do berçário ao maternal. A escola esteve cinco meses em obras de manutenção do telhado, pintura e na parte elétrica, com investimento orçado em R$76.49261, do Fundo Municipal.
“A visita da secretaria é fundamental para conhecer a realidade e a necessidade de cada escola. Essa relação mais próxima e dialógica é um sonho. Receber essa revitalização neste momento, quando as crianças passaram dois anos afastadas por causa da pandemia, é um motivo de muita alegria receber as crianças num espaço novo, todo pintadinho e confortável. Um conforto e motivação também ao professor”, destaca a coordenadora da unidade, Maria Paula da Silva. A UEI foi inaugurada em 2004 e ao longo dos anos só recebeu uma reforma.
Quanto a UEI Cohab III, na Campina, Distrito de Icoaraci, recebeu em cinco meses obras de manutenção de telhado, forro, iluminação, pintura e parte elétrica, totalizando R$151.772,38 de investimento do Fundo Municipal. A UEI foi inaugurada em 1987 e ainda não havia recebido manutenção.
A diretora administrativa, Andrea Ewerton, informou que são impactantes, neste momento, as ações de revitalização das escolas municipais. “Encontrar a rede física das unidades escolares absolutamente sucateadas foi um impacto grande e como gestoras da educação do Governo da Nossa Gente, arregaçamos as mangas para elaborar projetos, planilhas de custos e revisar contratos existentes. A meta é ter todas as 203 unidades com visita técnica e plano de intervenção".
Segundo ela, "em sete meses desengavetamos ofícios de até 5 anos e estamos com intervenções planejadas, contratadas e grande parte iniciada em mais de 50 unidades. É uma marca histórica que só um governo comprometido com a qualidade da educação oferecida à nossa população tem”.
Texto: Tábita Oliveira
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								