A prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Administração (Semad), refez o calendário de visitas das Comissões Técnicas aos prédios públicos da cidade. Elas resultarão em relatórios que vão orientar a prefeitura na tomada de medidas cabíveis em busca da salvaguarda dos prédios públicos da cidade e história da população belenense.
Em uma visita realizada recentemente, foi constatado que um dos prédios que se encontra em estado total de abandono é o da Secretaria de Finanças do Município (Sefin). Ele fica em pleno centro de Belém, na rua Quinze de Novembro, esquina com a travessa Frutuoso Guimarães, no bairro da Campina.
O retrato do descaso não ocorre apenas com o prédio da Sefin, mas também do Palacete Pinho, do Palácio Antônio Lemos, o Museu de arte de Belém, todos localizados na Cidade Velha, como destaca o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.
“A Secretaria de Administração realizou uma visita a um prédio no centro de Belém, onde funcionou a Sefin outrora, e a situação encontrada foi um flagrante abandono, como, aliás, constatado em outras edificações importantes para a história do patrimônio de Belém. Esses prédios estão amargando anos de completo descuido com a história das edificações de cultura da cidade”, critica.
A esquina onde a Sefin está localizada é conhecida pelo conjunto arquitetônico tombado, portanto, protegido pelo patrimônio. Após 16 anos, o prédio está em condições deterioradas, paredes com infiltrações, as mobílias viraram lixo, entre outros danos ao prédio público, que são parte da história do povo de Belém, assinala o prefeito.
Ainda nesse espaço, estão localizados a igreja e a praça das Mercês, a antiga Seccional do Comércio e o prédio onde funciona a Fotoativa, importante centro produtor audiovisual. Portanto, um rico território cultural da cidade de Belém.
“Vamos identificar esses prédios e fazer relatórios técnicos da situação de cada um, que, até o momento, é completamente digna de indignação por parte da população”, afirma o prefeito.
O prefeito informa que os relatórios construídos pelas Comissões Técnicas vão orientar às providências cabíveis, “para tentarmos salvar os prédios públicos e a nossa própria história”.
Texto: Madson Sousa
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								