Alunos de projeto premiado da UFPA visitam Promaben com foco em parcerias com as comunidades

Um grupo de alunos do Time Enactus, membros do Projeto Anamã da Universidade Federal do Pará (UFPA), esteve na Unidade Coordenadora do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (UCP/Promaben) e na área de obras na rua Caripunas, entre a avenida Bernardo Sayão e travessa de Breves, para conhecer o Programa e possivelmente desenvolver projetos em parceria com as comunidades. A visita foi na manhã desta quinta-feira, 08 de abril.

O coordenador geral do Promaben, Rodrigo Rodrigues, que também é orientador do Projeto da UFPA, já apontou um caminho em que os estudantes podem atuar junto à comunidade no entorno das obras. Segundo ele, é possível realizar oficinas de educação ambiental ou ainda atender a uma demanda antiga dos moradores, que é a de desenvolver uma tecnologia que para evitar que água da chuva carregasse o lixo para dentro dos bueiros. Rodrigo Rodrigues acredita que o Promaben “pode atuar como um facilitador no estabelecimento de relações entre o Projeto e a Comunidade.”

Prêmios – O projeto Anamã – que significa Jóia dos Rios – faz parte da rede global Enactus, que busca mudar a vida das comunidades por meio de inovação tecnológica envolvendo executivos, professores e líderes estudantis. O Anamã só existe há um ano, mas já tem no currículo uma lista de prêmios de Inovação, com visibilidade internacional.

Na visita à comunidade, os estudantes e equipe do Promaben foram recebidos pelo membro da Comissão de Acompanhamento de Obras (CAO), Félix do Carmo, que é professor e engenheiro sanitarista. Ele ouviu as propostas e disse que projetos de sustentabilidade sempre são bem aceitos pela comunidade da área.

O estudante de Biotecnologia, Matheus Barros, de 21 anos, avaliou o encontro como produtivo. “Alinhamos ao lado do engenheiro Rodrigo Rodrigues, conselheiro do Projeto, soluções e parceria futuras. Na visita técnica, na rua dos Caripunas, conseguimos formalizar uma possível parceria com a comunidade. Além disso, analisamos algumas soluções tecnológicas de baixo custo para solucionar a problemática de resíduos em ‘bocas de lobo’”, explica o universitário.

Texto: Márcia Lima

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