Mães, mulheres e profissionais de saúde com muito orgulho. Elas são a maioria dos mais de mil profissionais que atendem a população nos pontos de vacinação da capital paraense. E a rotina é puxada, muitas vezes chegam bem antes do atendimento começar. Elas deixam seus filhos, família para doar o tempo ajudando ao próximo a ter mais saúde.
Roselene Gomes, é enfermeira há 26 anos e afirma que o trabalho dela não tem preço. “Amo o que eu faço, imunizar as pessoas, saber que de alguma forma estou ajudando a fortalecer a saúde delas, não tem dinheiro que pague a satisfação que sinto”.
Na Aldeia Amazônica, um dos pontos mais procurados pela população para tomar a vacina, são muitas histórias e rostos como o da Adriane Albuquerque, que acabou de se formar em Enfermagem e é voluntária na campanha de imunização. “O pagamento é a satisfação em ajudar ao próximo”, define.
Por dia, passam em torno de duas mil pessoas no ponto de vacinação montado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) Aldeia Amazônica. Cerca de 2 mil doses do imunizante são utilizadas somente neste ponto.
É um trabalho frenético, que exige esforço e muita concentração. Cleici Lima, técnica de enfermagem, conta como é a rotina de trabalho durante a vacinação contra a Covid-19. “O idoso chega, eu pego o imunizante dentro do isopor, para não perder as propriedades do líquido, depois coloco na seringa e mostro para ver que está tudo certinho e depois o vacino. Eu revezo entre quem vem a pé e de carro. É muito trabalho sim, mas não troco a chance de ajudar a imunizar o maior número de pessoas”, ressalta.
Quem dedica tempo e esforço para levar amor e dedicação em forma de vacina só quer respeito. Rosa Silva é enfermeira especialista em terapia intensiva. Para ela, muitas vezes a população desconfia até da forma que eles colocam o imunizante na seringa. “Só o que peço é que a população tenha o mesmo respeito e carinho que temos por eles. Estamos fazendo o nosso trabalho da melhor maneira possível. Tudo que a gente quer é contribuir com o bem-estar de todos", assegura a enfermeira.
Texto: Carolina Boução
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								