Escola Municipal Gabriel Lage debate inclusão digital em semana pedagógica

Com o objetivo de realizar a acolhida aos professores, instrumentalizar a diagnose educacional e estabelecer um protocolo de ensino remoto, a Escola Municipal Gabriel Lage da Silva, no bairro do Tapanã, realizou entre os dias 22 a 26 de fevereiro a Semana Pedagógica Síncrona de Teletrabalho, com os servidores da unidade educacional, que foram capacitados para o ensino remoto, de forma democrática e acessível para comunidade escolar.

A ação foi pensada pela equipe da direção da escola, com o objetivo de iniciar o ano letivo com qualidade, assegurando as medidas de distanciamento. “A Jornada teve o objetivo atender as deliberações da Secretaria Municipal de Educação para a escola, capacitando nossos servidores no ensino remoto, considerando a singularidade da nossa comunidade escolar, que fica numa área periférica e atende cerca de 1.800 alunos, de uma maneira que pudéssemos revisitar o nosso projeto político-pedagógico, o tornando mais inclusivo”, informa a diretora da Escola Gabriel Lage, Rosany Lima.

Segundo a Semec, as escolas municipais de Belém estão passando por uma fase de transformação na nova gestão, que pretende tornar as unidades educacionais mais inclusivas, a partir de um projeto político-pedagógico emancipador, baseado em valores de solidariedade, cooperação e respeito.

“As nossas discussões também foram pautadas em temáticas de combate ao racismo, machismo, homofobia e toda e qualquer forma de discriminação. Desta forma, cumprimos nossas atividades laborais num tempo aprazível e com qualidade. As nossas reuniões foram muito produtivas e construtivas, no sentido de corroborar com as ações da nova gestão”, afirma Rosany Lima.

A iniciativa contou com a participação de profissionais da rede municipal de ensino de Belém, que trabalharam a inclusão e acessibilidade digital. Especialistas em tecnologia da informação apresentaram ideias para impulsionar as aulas remotas, o ensino híbrido e o uso de aplicativos para aula remota, para que os professores se sintam confortáveis, seguros e qualificados para ministrar uma aula de qualidade.

Também foram abordados recursos não digitais para os alunos que não possuem acesso à internet durante a palestra da professora Ney Cristina da Universidade Federal do Pará (UFPA), com tema: Construção do PPP de uma escola alfabetizadora e educadora: a dimensão político e pedagógica a partir de Paulo Freire.

A jornada também contou com a presença de um psicólogo para falar sobre os aspectos relacionados à saúde mental dos profissionais da escola. “Nós precisamos fortalecer a nossa equipe para que possamos ser multiplicadores e acolhedores com as famílias dos nossos alunos e nossas famílias, considerando que alguns adoeceram nesse momento pandêmico e sofreram perdas de familiares”, conclui Rosany.

Texto: Carla Fischer

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