O prefeito de Belém Edmilson Rodrigues se reuniu na tarde desta segunda-feira (18) com coordenadores do Centro de Estudo e Defesa do Negro (Cedenpa) para debater as políticas públicas para a questão racial em Belém.
Para que fossem respeitadas as medidas de proteção à Covid-19, o prefeito recebeu um grupo em seu gabinete e a reunião também foi realizada por videoconferência para contemplar outros participantes, como representantes da sociedade, coordenadores do Cedenpa e da professora Dr. Zélia Amador de Deus, fundadora do Cedenpa e militante da luta contra o racismo no Pará e em todo o país.
Para a coordenadora do Cedenpa, Elza Fátima, essa aproximação com o prefeito de Belém é necessária para que sejam ouvidas as demandas da população negra. “Viemos ao encontro do prefeito para saber quais as políticas públicas iam ser pensadas para a população negra que mora em Belém. A gente espera que essa parceria seja fortalecida e que sejamos ouvidos”, ressalta Elza Fátima.
A professora Zélia Amador resaltou a necessidade de debater as questões étnico-raciais nas escolas de Belém. “Precisamos levar a educação racial para as escolas municipais. Precisamos de um plano de educação para que as crianças aprendam sobre o racismo desde cedo”, reivindica.
O prefeito, Edmilson Rodrigues, ressaltou a importância da reunião. “É importante que a gente debata esse tema com o Cedenpa, porque queremos levar educação para os jovens negros, que é uma das nossas propostas de governo. Então, é importante ouvir a sociedade e o Cedenpa, que sempre esteve voltado para esta luta no combate ao racismo”, afirma Edmilson Rodrigues.
Elza Fátima destaca a importância de saber que o prefeito de Belém tem um olhar atencioso para a população negra. “Embora o Cedenpa seja apartidário, a gente entende que é significativa essa aproximação com Edmilson Rodrigues, do ponto de vista de que ele sempre foi uma pessoa que esteve voltado para os movimentos mais populares. Ele sempre apoiou o Cedenpa e teve um olhar atencioso para as demandas da população negra em Belém”, finaliza.
Texto: Otávio Pantoja