Alunos do Jurunas participam da semana de luta das pessoas com deficiências

Alunos e professores da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Miguel Pernambuco Filho, no bairro do Jurunas, participaram na manhã desta quinta-feira, 20, de diversas atividades, como contação de historias, produção de desenhos, textos e músicas. A programação faz parte da “I semana de Luta das Pessoas com Deficiências”, projeto idealizado pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), realizado em alusão ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.

A Professora Elane Souza destacou a importância da programação para os alunos da escola. “Tendo em vista que nós temos crianças com deficiência na escola é muito importante que os alunos tenham esse sentimento de valorização e respeito. É importante que a gente deixe mais esclarecida o que são as deficiências, e que eles têm tanto potencial quanto os outros”, declarou a professora. Atualmente, a escola conta com 20 crianças especiais matriculadas. Segundo Elane, o projeto vem fazendo a diferença na rotina escolar. “A gente percebe realmente o cuidado que os alunos têm com os colegas com deficiência, para conduzir às vezes na hora do recreio, e incluindo nas brincadeiras”, destacou.

Os alunos adoraram as atividades e a programação especial. A estudante Naiara dos Santos, de 10 anos, tem paralisia cerebral, e ressaltou como esse dia é importante para ela e seus amigos. “Esse momento é muito bom, porque mostra as coisas que podemos fazer, e como eles podem ajudar”. Já a aluna Evelyn Renata, de 10 anos, destacou o carinho pelos colegas. “É importante respeitar os anjos deficientes, dar amor e carinho’’

Além das atividades desenvolvidas, a programação contou com a apresentação do mascote da escola, o “Miguelito”, que foi escolhido por meio de um concurso de desenho entre os alunos e que virou até estampa nas camisas dos professores. A ganhadora do concurso foi a estudante Evelyn Dealmada, de 10 anos, ela explicou que se inspirou no sapato de um coleguinha para criar o “Miguelito”. “Todos merecem respeito, todo mundo é diferente e deve ser aceito do jeito que é”, explicou.

Texto: Jamylle Araújo

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