Uma programação diferente, pra lá de especial, foi vivenciada pelos alunos do 4º ano da Fundação Escola Bosque (Funbosque). Eles visitaram o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas nesta sexta-feira, 3, acompanhados pela professora Meire Torres.
Os estudantes participaram da mediação cultural, que faz parte do projeto Museu na Escola e Escola no Museu, que integra o Sistema Integrado de Museus. A ideia é ir até às escolas, bem como levar a escola/alunos para o espaço do museu.
O grupo de estudantes conheceu e se encantou com a exposição de longa duração Percurso nas Artes Brasileiras e também a exposição Japonesia.
Experimentação artística
A criançada também participou muito animada do projeto Ateliê Arte nas Onze, que é quando os pequenos visitantes saem da mediação cultural e participam de uma experimentação artística na prática. Nesta oficina os alunos fizeram a produção de um cartão de Natal, para presentear alguém especial.
“A gente fica muito feliz em receber essas crianças e ver o quanto elas ficam encantadas ao olhar as fotografias, pinturas. Temos consciência que no caso das crianças é a primeira vez que elas vêm em um museu, então a ideia foi fazer uma boa recepção para eles levarem no coração e na memória essa visitação aqui na Casa das Onze Janelas”, explicou a diretora do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, SanChris Santos.
Acesso ao patrimônio histórico
O mediador cultural Emerson Caldas afirma que todas as imagens vão ficar na cabeça dos estudantes de alguma forma, e que isso vai ter um impacto direto na vida deles.
"Acho importante os alunos de escolas pública virem até aqui, pois é um espaço público de acesso para todos. É muito bom ver essas crianças tendo acesso a esse patrimônio histórico cultural. Como fui aluno de escola pública, quando estou com eles parece que estou me vendo”, declarou o mediador.
O aluno Efraim Jacob gostou da manhã no museu. "Foi muito legal ver as fotos, a exposição. Foi muito divertido. Eu gostei de fazer o cartão, o desenho do papai Noel, que vou dar pra minha mãe”, contou animado o estudante da Escola Bosque.
“Ao sair da ilha de Caratateua com esses alunos e ver eles se reconhecerem em outro espaço da Casa Onze, vendo o processo histórico nessas artes, para mim como professora é muito lindo, é gratificante”, conta a professora Meire Torres.
Texto: Jeorgia Salum
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								