O último final de semana de junho foi marcado por uma programação especial e entrada gratuita no Bosque Rodrigues Alves – Jardim Zoobotânico da Amazônia para todos os visitantes. A iniciativa da Prefeitura de Belém garante acesso livre ao espaço sempre no último sábado e domingo de cada mês, promovendo lazer e educação ambiental.
O último final de semana do mês de julho registrou um movimento expressivo, especialmente motivado pela gratuidade no transporte público aos domingos na capital paraense. Segundo Josias Reis, administrador do Bosque, cerca de 6 mil pessoas visitaram o local neste domingo. A alta procura demonstra a relevância da iniciativa para a comunidade local, unindo lazer, inclusão e educação.
Mais de 6 mil visitantes e ações educativas
Crédito: Marli Portilho/ Secom

A programação contou com a exposição de animais empalhados, com destaque para o macaco Bugio, espécie ameaçada de extinção devido à caça predatória e ao desmatamento ilegal. A mostra atraiu principalmente famílias com crianças, conscientizando o público sobre a importância da biodiversidade amazônica.
Uma das ações que chamou atenção foi o projeto de extensão em educação e saúde, desenvolvido pela doutoranda Maria de Nazaré Nascimento com acadêmicos de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Pará – Campus Castanhal. A atividade aconteceu em frente à brinquedoteca e teve como foco principal a conscientização do público infantil e seus responsáveis.




Educação ambiental para todas as idades
A programação nesse domingo no Bosque Rodrigues Alves também incluiu oficinas de educação ambiental com teatro de fantoches, tornando o aprendizado mais lúdico e acessível, principalmente para as crianças. A proposta foi envolver os visitantes em experiências diretas de contato com a natureza e promover o respeito aos animais e ao meio ambiente.
Crédito: Marli Portilho/ Secom

Para Elen Eguchi, diretora do Departamento de Áreas Especiais e responsável técnica do Bosque Rodrigues Alves, atividades como essa têm um impacto significativo na formação da consciência ambiental:
“A exposição de animais vivos e taxidermizados permite às crianças e aos adultos uma experiência direta e educativa. Ao tocar, observar e ouvir sobre cada espécie, rompemos tabus e plantamos sementes de conscientização sobre a biodiversidade amazônica”, destacou Elen.
Famílias aprovam gratuidade do Bosque




Muitas famílias aproveitaram a programação gratuita como uma oportunidade de lazer e aprendizado. É o caso do Marcelo Quinderé, de 38 anos, que visitou o Bosque com a esposa Diobana Oliveira, de 31, e a filha Ísis, de apenas 11 meses. “Gostamos muito da exposição de animais empalhados. É importante mostrar para as crianças desde cedo a importância dos animais e da natureza”, elogiou a experiência.
Outros visitantes também comentaram a relevância do evento. Moradora do Conjunto Maguari, Daiane da Silva, mãe de Vicente e Valentina, não economizou nos elogios. “Foi maravilhoso! As crianças adoraram tocar na jiboia e aprender com os animais empalhados. E ainda aproveitamos a entrada e o ônibus gratuitos. Um passeio completo e acessível.”






