Calçadas são revitalizadas para portadores de deficiência

Entre os anos de 2013 e 2014, a prefeitura de Belém já revitalizou e construiu aproximadamente oito quilômetros de calçadas adaptadas para garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência física, em 11 pontos da cidade. Técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) estão analisando locais que devem ser atendidos a partir de 2015. Escolas, hospitais e unidades de saúde, que costumam ter grande fluxo de pessoas, serão priorizados.

Foram revitalizadas o calçamento da Escola Pestalozzi, na Avenida Almirante Barroso; da rua João Diogo, entre a rua São Francisco e a avenida 16 de Novembro; além do entorno da Praça da Bandeira. A Seurb também construiu calçadas adaptadas onde ainda não havia, como nos casos da calçada da Rua Jerônimo Pimentel, entre a Rua Pombal até a Rua Dom Pedro II; em frente do cemitério Santa Izabel; Rua Dom Pedro II, entre a Rua Curuçá e Jerônimo Pimentel; em frente à Escola Maroja Neto; da Unidade de Saúde da Sacramenta; e da Travessa do Chaco, entre Marquês de Herval e Visconde de Inhauma. Também foi construída a calçada do Complexo do Jurunas,na Avenida Fernando Guilhon; e da Avenida Roberto Camelier, da Avenida Fernando Guilhon até a Bernardo Sayão.

A medida atende o código de postura do município e às normas de acessibilidade de pessoas com deficiência. A calçada localizada em frente ao Instituto José Álvares de Azevedo, na travessa Presidente Pernambuco, no bairro a Batista Campos, por exemplo, foi revitalizada em abril deste ano. O local passa a oferecer, além de calçada com piso tátil, padronizada com uma superfície rugosa para a locomoção de deficientes visuais e rampa para cadeirantes, um semáforo sonoro, que também ajuda na travessia na faixa de pedestre.

Laurisandro Pontes é deficiente visual, assim como outros membros da sua família. Ele frequenta o Instituto diariamente e aprovou as melhorias. “Foi uma atitude correta, pois já estávamos precisando dessa calçada conhecida como guia, aqui na frente do Instituto José Álvares de Azevedo, para que pudéssemos realizar os treinamentos diários”, relatou.

Segundo Ana Braga, coordenadora do Instituto, as calçadas trazem benefícios, pois facilita a acessibilidade dos pacientes, que podem desenvolver suas habilidades. “A calçada nesse sentido foi bem positiva. Ficaria ainda melhor se tivéssemos mais perímetros com essa revitalização para que possamos seguir com maior qualidade no nosso trabalho”, declarou a coordenadora.

Texto: Jacqueline Pancieri

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