Continua até sexta-feira,12, a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe em Belém. De acordo com o balanço parcial da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), até esta segunda-feira,08, um total de 223.658 pessoas foram vacinadas, o que corresponde a 70,26% do público-alvo. A meta é vacinar pelo menos 80% do público prioritário, o que corresponde a 264.950 mil pessoas consideradas com maior risco de desenvolver complicações causadas pela influenza.
Para alcançar a meta, a Sesma disponibiliza 42 salas de vacina para que os grupos prioritários possam ser imunizados. Conforme o balanço divulgado pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devs/Sesma), o único grupo que já atingiu a meta é o dos profissionais de saúde, com 21.314 mil (99,36%) de pessoas vacinadas.
O segundo grupo com maior cobertura é o de idosos, com 102.074 mil (77,61%) vacinados; seguido por puérperas com 1.967 doses aplicadas (72,93%) e gestantes, com 11.341 doses (69,14%). Além do grupo prioritário, avaliado pelo Ministério da Saúde, também foram aplicadas 37.213 doses nos grupos de pessoas portadoras de mais de uma doença (comorbidade), população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional.
A procura ainda continua baixa no grupo de crianças de 06 meses a menores de 5 anos de idade, sendo aplicadas apenas 49.449 doses, correspondendo a 56.24% da meta. “Recebemos 311.870 mil doses, que estão sendo distribuídas a todos os 08 distritos administrativos do município de Belém. Estamos orientando as unidades de saúde a se esforçarem ainda mais junto à população do seu entorno para que possamos ter o máximo de pessoas imunizadas em todos os bairros de Belém”, explica a coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Nazaré Athayde.
A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015 protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). “A vacina contra influenza é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Os grupos prioritários são os mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias”, alerta a coordenadora.
Para receber a dose, é importante levar o cartão de vacinação. As pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais também precisam apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica.
Prevenção – De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesma, Orliuda Bezerra, a transmissão dos vírus influenza ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias que são eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos e nariz). “À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção, tais como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal”, orienta.
Em caso de síndrome gripal, a recomendação da Sesma é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. “A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus. Por isso, as medidas de prevenção são tão importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto”, explica a diretora do Devs.
Orliuda Bezerra também alerta que, neste caso, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o serviço médico. Os sintomas da gripe são febre, tosse ou dor na garganta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Reações adversas – Após a aplicação da vacina pode ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e enrijecimento. São manifestações consideradas comuns, cujos efeitos costumam passar em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.
Serviço – Campanha de Vacinação contra a Influenza – até 12 de junho, de 8h às 17h, em 42 salas de vacinas de Belém:
UMS Centro Escola Saúde Do Marco
UMS Fátima
Uremia
Ipamb
Hospital do Exército
Hospital Naval
Hospital da Aeronáutica
UMS Tapanã
UMS Cabanagem
UMS Pratinha
UMS Satélite
UMS Bengui
UMS Sideral
UMS Parque Verde
UMS Águas Lindas
UMS Curió
UMS Tavares Bastos
UMS Marambaia
USF Água Cristal
USF Paraíso Verde
USF Souza
USF Maracajá (Mosqueiro)
USF Furo das Marinhas (Mosqueiro)
USF Aeroporto (Mosqueiro)
USF Sucurijuquara (Mosqueiro)
USF Baía do Sol (Mosqueiro)
USF Carananduba (Mosqueiro)
UMS Terra Firme
UMS Condor
UMs Jurunas
UMS Guamá
UMS Cremação
USF Riacho Doce
UMS Icoaraci
UMS Maguari
UMS Vila Da Barca
UMS Telégrafo
UMS Sacramenta
UMS Paraíso dos Pássaros
UMS Providência
UBS Pedreira
USF Barreiro I
Texto: Paula Barbosa