Círio: Trabalho dobrado temperado pelo afeto

A história de uma permissionária que vende café da manhã na Cidade Velha, e espera o ano todo pelo Círio.

Crédito: Paula Lourinho

Há 23 anos, Leonice Monfort, a famosa “Lene das tapiocas” vende café da manhã e lanches, na praça Frei Caetano Brandão, bairro da Cidade Velha.

Graças a esse trabalho, ela criou 5 filhos, incluindo um adotivo. Conseguiu comprar a casa própria, bancou a faculdade particular da filha mais velha, mas ainda cultiva um sonho: ampliar seu projeto, de distribuir sopas a pessoas em situação de rua.

Crédito: Paula Lourinho

Lene começou vendendo bombons, na Praça do Operário, mas, atenta ao mercado, foi a pioneira na venda de café na Praça Frei Caetano Brandão.

Os produtos da permissionária fazem tanto sucesso, que ela se orgulha de ter muitos clientes de fora do Estado. “Eles fazem questão de vir comigo, dizem que meu café é especial. O segredo é o amor. Coloco um pouco de mim em cada colher de açúcar que sirvo”, revela.

Crédito: Paula Lourinho

Com açúcar e com afeto, Lene vive as vendas do Círio com intensidade e entrega. Acompanhada do marido e da filha, ela costuma trabalhar mais de 24 horas seguidas. Chega para montar a barraca de café às 14h do sábado, véspera do Círio, e fica até o fim da noite do domingo do Círio.

E é assim, contagiada pelas vendas do Círio e derramando simpatia, que Lene já conta os dias para a COP 30, que começa em 6 de novembro. A saudação para conquistar novos clientes já está na ponta da língua. Confira!

Compartilhe: 

Veja também

Pesquisar