Uma parceria entre a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), realizou nos dias 12 e 13 de novembro, a oficina para os agentes comunitários de saúde que trabalham com a primeira infância.
Com o tema “Família Brasileira Fortalecida”, a primeira turma com 30 agentes discutiu os cuidados com as crianças de 0 a 6 anos de idade, conhecida como a primeira infância. Outras turmas serão formadas e 750 agentes de saúde também serão qualificados.
Felipe Safh, coordenador de Ação Básica da Sesma, destacou a importância do curso. “Precisamos fortalecer os vínculos com as famílias e dar subsídios para que os agentes possam ajudar gestantes e crianças que necessitam do atendimento básico, desde o nascimento até as visitas domiciliares”, comentou o coordenador.
O Oficial Especialista do Programa Unicef, Antônio Carlos Cabral, foi quem ministrou a oficina. “Através da Plataforma dos Centros Urbanos, colocamos como estratégia de formação dos agentes comunitários para que no dia a dia do trabalho, eles utilizem um dos instrumentos que o Unicef divulga, que é o kit família brasileira fortalecida, para que as famílias desenvolvam suas competências e possam cuidar melhor dos seus filhos”, declarou Antônio Carlos.
O objetivo da oficina é desenvolver as capacidades dos agentes comunitários para que, na prática, estejam trabalhando com as famílias o direito das crianças, mostrando como essas famílias devem cuidar e acolher; as preocupações que as mães devem ter e os riscos que correm as crianças de 0 a seis anos.
A agente de saúde Carla Gomes estava atenta aos ensinamentos ministrados na oficina. “Veio para abranger nosso conhecimento sobre os direitos das crianças e para que possamos passar isso na área que trabalhamos, com certeza colocarei em prática todo o aprendizado”, garantiu.
Mabel Paes, que também é agente de saúde, considera o tema primeira infância de extrema importância. “É algo que convivemos no nosso dia de trabalho, e a oficina dá todas as orientações de como devemos tratar as crianças nas nossas visitas, não tratar uma criança apenas como um paciente, mas sim como um cidadão”, ressalta.
Todos os agentes comunitários que participaram da oficina receberam certificados de qualificação.
Texto: Priscylla Gester