Em julho, projeção para o preço do peixe na capital é de queda

“Para este mês de julho, a projeção é uma possível queda nos valores da maioria do pescado comercializados na capital”. A afirmação é do titular da Secretária Municipal de Economia (Secon), Apolônio Brasileiro, considerando o esvaziamento da cidade por causa das férias escolares.

Nesta sexta-feira, 16, a Secon e o Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese-pa) divulgaram uma pesquisa realizada nas feiras e mercados municipais de Belém, apontando no primeiro semestre (janeiro a junho) deste ano alta de preço na maioria dos tipos de peixe consumido pelo belenense.

Os aumentos mais expressivos no primeiro semestre (janeiro a junho), foram a piramatura, com alta de 31,54%; seguida da uritinga, alta de 22,89%; traíra, 21,67%; curimatã, 21,54%; tucunaré, 21,42%; cação, 21,04%; tamuatá, 20,63%; aracu, 20,48%; cachorro de padre 20,41%, pescada gó 20,15%; dourada, 20,12%; sarda, 19,49%; mapará, 18,68%; jaraqui, 18,42%; taínha, 18,34%; e o filhote, com alta de 17,33%.

A avaliação do supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, “o aumento expressivo do valor do peixe no primeiro semestre representa reajustes acima da inflação, calculada para o mesmo período em 3,95%”.

Já no estudo mensal, os órgãos identificaram também elevados na maioria do pescado comercializado no mês de junho. Porém, algumas espécies apresentaram redução, como o Aracu (-13,25%), seguido da pratiqueira (-6,82%), xaréu (- 4,83%), uritinga (-2,69%), pacu (-2,49%), filhote (-2,57%), surubim (-2,18%), pescada branca (-1,56%), pescada gó (-0,76%) e o marapá (-0,56%).

Texto: Roberta Corrêa

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