Equipe da Sejel disputa Campeonato Brasileiro de Voleibol Sentado

Já está em Anápolis, em Goiás, a equipe da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer que disputa o II Campeonato Brasileiro da Série C de voleibol sentado, realizado no período de 22 a 25 de maio. O time faz parte do projeto Esporte Sem Barreiras que atende hoje, apenas na modalidade volei sentado, 37 atletas ente 16 e 45 anos, com necessidades especiais. É a primeira equipe da região norte.

A equipe paraense tem boa avaliação e é uma das apostas no Campeonato Brasileiro pela mistura da experiência de atletas como Nildo Moura, 38 anos, já veterano em competições esportivas adaptadas, com os que começaram agora. “As expectativas são as melhores possíveis, até porque nós estamos em formação. Essa equipe é relativamente nova e estamos fazendo uma mesclagem com atletas mais experientes. A gente sabe que voleibol não é uma modalidade tão fácil de assimilar, de conseguir um aprendizado legal em nível de competição, mas temos a possibilidade de conseguir até o segundo lugar para tentar subir para a série B no ano que vem”, avalia Cleberson Meneses, técnico da equipe.

Com apenas um ano de atividades, as equipes formadas no projeto Esporte Sem Barreiras começam a se sobressair, graças ao incentivo oferecido pela Prefeitura de Belém. “Na maioria das atividades esportivas, direcionadas para atletas paralímpicos, infelizmente ainda precisamos muito de apoio, de maiores possibilidades pra que a gente possa trabalhar com melhores condições e fazer com que esse trabalho seja reconhecido. A iniciativa da Sejel, com o projeto Esporte sem Barreiras é maravilhosa. O apoio que estamos recebendo tem ajudado bastante o desenvolvimento do nosso trabalho e na busca por melhores resultados”, explica Cleberson.

Esse apoio também é destacado pelo atleta Nildo Moura, que há seis anos trocou o futebol de sete pelo vôlei adaptado. No Esporte sem Barreiras desde o começo, ele aponta as pequenas mudanças que fazem grande diferença no trabalho coletivo. “Hoje temos bola para treinar, uniforme para os jogos e agasalhos para viagens, um incentivo que a gente precisava muito. A gente não tinha esse apoio que está recebendo agora”, relatou.

Texto: Fabiana Cabral

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