Especialistas debatem política sobre drogas em Belém

A Prefeitura de Belém, por intermédio do Programa Belém pela Vida e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), realizou nesta sexta-feira, 23, o I Fórum da Rede Intersetorial do Município. O objetivo foi possibilitar a integração dos profissionais que atendem ao usuário abusivo de álcool e outras drogas, além de sugerir estratégias para melhorar o serviço de assistência a este público na capital paraense.

“É interessante proporcionar este espaço de discussão para que as pessoas possam se conhecer e trocar experiências do atendimento prestado a este público. É uma oportunidade importante de monitoramento deste trabalho”, pontuou Viviany Cardoso, secretária executiva do Programa Belém pela Vida.

Saúde, Assistência Social, Educação, Defesa Social, Esporte e Lazer, Emprego e Renda, Comunidades Terapêuticas, Segmento Interreligioso, Conselhos, Movimentos e Sociedade Civil integram a Rede Intersetorial.

O Programa Belém pela Vida, como gestão política do plano operacional sobre drogas no município de Belém, é o mediador e parceiro nesta articulação e nos próximos cinco fóruns previstos para este semestre, com a Rede Intersetorial, pois é referendado pela Senad, como o comitê gestor do programa federal "Crack, é possível vencer".

“A principal expectativa com a realização desses fóruns é que a rede de serviços que trabalha com o usuário de drogas possa estar integrada. Significa que todos os representantes saibam suas funções ao se depararem com as situações comuns ao atendimento a este público”, explicou Ari Reis, psicólogo e articulador do Projeto Redes no município de Belém.

O Projeto Redes contempla 21 municípios no país. Como uma das estratégias do programa "Crack é possível vencer", tem como objetivo organizar e articular as redes intersetoriais de atenção aos usuários abusivos de álcool, crack e outras. Belém aderiu ao programa em maio de 2013 se comprometendo a contribuir trabalhando, simultaneamente, em três eixos de atuação: Autoridade (Guarda Municipal e polícias), Atenção (Assistência Social) e Acolhimento (Sesma), tanto na prevenção primária, como na intervenção e no acolhimento a dependentes químicos.

Texto: Denise Soares

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