Fospa 2022 coloca Belém no centro do debate sobre a Amazônia

O X Fórum Social Pan-Amazônico (Fospa) coloca novamente a capital paraense na rota de grandes eventos internacionais, que deverá aperfeiçoar a participação comunitária de diferentes povos e culturas, fortalecer a presença de Belém como centro de discussão sobre o futuro da Amazônia, além de proporcionar o aquecimento da economia local e do turismo.

O Fospa retorna à capital paraense após quase vinte anos. Belém contribuiu para a criação do Fórum e o retorno do evento pretende unir forças nas lutas em defesa da floresta e dos seus povos.

O encontro vai ocorrer de 28 a 31 de julho na capital paraense. A estimativa é de que cinco mil pessoas participem do evento, com representantes dos países pan-amazônicos, do continente americano, da Europa e da Ásia, além de diversos estados brasileiros.

Belém capital da resistência

A Prefeitura de Belém, por meio da Coordenadoria de Relações Internacionais (Coint), compõe a comissão organizadora local do evento, juntamente com diversos movimentos sociais. A partir de 11 de março a 30 de maio, estarão abertas as inscrições no site para participantes interessados em atividades autogestionadas durante o Fospa.

“Belém se credencia no centro da Amazônia, quando a Amazônia está no centro dos debates do mundo. É uma expectativa muito grande para que se saia com propostas concretas na defesa da Amazônia e dos seus povos”, destaca Luiz Arnaldo Campos, relações internacionais da Prefeitura de Belém.

X Fórum Social Pan-Amazônico lança site oficial

Com um desenho regional, repleto de referências amazônicas, o novo site do Fospa foi lançado nesta sexta-feira, 25.

No ambiente virtual é possível encontrar, de forma dinâmica, o nascimento, desenvolvimento e a trajetória do Fospa, com ampla visibilidade para as redes atuantes dentro do fórum.

A plataforma é palco para as articulações dos povos e movimentos sociais que trazem no seu dia a dia a força de lutas ancestrais por justiça social, que resistem às políticas que invisibilizam grupos socialmente desfavorecidos.

Texto: Madson Sousa

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