Funpapa atende mais de 73 mil famílias nos Cras da capital

Levantamento do Núcleo de Vigilância Socioassistencial da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), aponta que a instituição atendeu este ano 73.793 famílias nos doze Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do município de Belém. Os atendimentos são diversos e demandam encaminhamento e acompanhamento de acordo com as necessidades de cada cidadão a partir das situações de fragilidade enfrentadas por eles.

O Cras atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (Suas). As doze unidades da capital paraense são gerenciadas pela Fundação Papa João XXIII (Funpapa).

Cada espaço é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social da cidade de Belém. Esta proteção abrange também quatro serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. Eles são organizados por faixa etária e têm como objetivo prevenir possíveis situações de risco da população em geral, visando à melhoria da qualidade de vida.

Caio de Campos Furtado, de 13 anos, mora do bairro da Pedreira, em Belém. Além de praticar atividades comuns para meninos desta faixa etária, como jogar futebol e vídeogame, Caio participa há três meses das oficinas de artes e aulas de teatro promovidas pelo Cras localizado no mesmo bairro. “Eu era muito tímido. Quase não conversava com as pessoas. Melhorei muito na escola depois dessas aulas. Quero continuar aqui por muito tempo”, conta.

No Cras Pedreira, 720 famílias receberam acompanhamento, em 2014. Na manhã desta quarta-feira, 10, um grupo de crianças, adolescentes e idosos realizou uma apresentação com tema natalino. A peça teatral fez parte de um encontro realizado com famílias atendidas pelo centro visando proporcionar um momento de confraternização.

Para Helena Garcia, coordenadora do Cras Pedreira, o encontro também objetivou o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. “Esse é um momento para que eles percebam que o fato de estarem juntos consolida o papel da família na sociedade. Quando os pais ou responsáveis prestigiam as apresentações, todos se sentem importantes”, comenta.

Texto: Denise Soares

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