Formas de ampliação do programa renda cidadã Bora Belém foram debatidas em reunião de trabalho na Fundação Papa João XXIII (Funpapa), órgão da gestão municipal que administra o programa. O benefício já garante para 7 mil pessoas, que viviam em situação de vulnerabilidade social em Belém, uma renda mensal de até R$ 450.
Para nivelar as informações referentes às ações do Bora Belém, coordenadores e técnicos de referência dos 12 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e da Central do Cadastro Único (CadÚnico) se reuniram nesta quinta-feira, 2, onde debateram a restruturação dos instrumentos aplicados nas checagens in loco, reordenamento do quantitativo de cadastradores, de acordo com a demanda de cada unidade, entre outros itens.
Os CRAS são a porta de entrada para o acesso às políticas públicas, disponibilizadas através da inclusão no banco de dados do CadÚnico que, em Belém, é coordenado pela Funpapa.
Meta é alcançar mais famílias
A coordenadora da Proteção Social Básica (PSB) responsável pela condução do programa, Denise Marques, destacou que a proposta é alinhar as informações, esclarecer dúvidas e garantir uma maior integração entre as áreas responsáveis, bem como propor e analisar possíveis alterações no decreto que regulamenta o programa para alcançar mais famílias.
“Para isso, é necessário haver essas reuniões. Pois através delas conseguimos corrigir e aprimorar as lacunas que possam interferir na execução do projeto” ressalta Denise Marques.
O Bora Belém é um programa que avança a cada dia e tem se tornado referência para muitas capitais, como modelo de programa de transferência de renda a nível municipal. Com quase sete mil beneficiários até o momento, o programa foi implantado nos primeiros dias da gestão Edmilson Rodrigues, sendo aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Belém.
“Garantir dignidade aos que mais precisam é nosso papel, e como gestor da instituição que coordena um programa dessa magnitude, entendo que é necessário estarmos revisando os indicadores, informações, metas e responsabilidades. Assim é possível mensurar o progresso do programa com maior precisão” afirma o presidente da Funpapa, Alfredo Costa.
Texto: Maura Carvalho
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								