Indígenas buscam investimentos em trabalho e renda no Banco do Povo de Belém

Representantes do Tá Selado, programa de participação popular da Prefeitura de Belém, estiveram no Banco do Povo de Belém acompanhados de indígenas residentes em Belém, nesta quinta-feira, 12, com o objetivo de dialogar sobre a aplicação de R$ 200 mil aprovados no orçamento municipal para políticas de geração de trabalho e renda em favor dos indígenas.

A coordenadora-geral do Banco do Povo de Belém, Georgina Galvão, recebeu Markinho Silva, da coordenação do Tá Selado, assim como Iaci Tatá, conselheira eleita pelo segmento de cultura alimentar indígena, e Nice Tupinambá, conselheira do segmento indígena, além de um grupo de indígenas residentes na capital paraense.

"Podemos apoiá-los com a oferta do curso de cultura alimentar indígena, que foi uma das demandas apresentadas por eles, e também por meio do crédito solidário para incentivar a produção de artesanato, a fim de que eles possam obter uma renda para se manter, se esse for o desejo deles", explicou Georgina.

Planos de negócios

Uma próxima reunião para a elaboração dos planos de negócio com os indígenas foi marcada para a quinta-feira, 19, no Banco. A partir do plano começam a tramitar os pedidos de crédito solidário, que se dedicam a apoiar pequenos empreendimentos com valores de até R$ 5 mil para pessoa física e de até R$ 10 mil para pessoa jurídica.

"A reunião foi excelente, a receptividade da coordenadora do Banco foi muito boa", observou Markinho. "A definição de como aplicar o recurso, será definida pelos conselheiros em conversa com o Banco do Povo, e, após isso, a Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (Segep) vai liberar para aplicar na demanda aprovada", completou.

Texto: Enize Vidigal

Compartilhe: 

Veja também

Pesquisar