Dois jacarés que vivem no Bosque Rodrigues Alves Jardim Zoobotânico da Amazônia receberam chips de identificação. O serviço foi executado pela equipe de fauna do espaço, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
A tecnologia faz parte da normatização de animais silvestres junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que tem como objetivo identificar os animais em caso de roubo, fuga, evitar a caça predatória e a propagação de doenças, além da localização exata do animal.
O chip mede pouco mais de um centímentro e é inserido debaixo do casco dos jacarés. “No Bosque Rodrigues Alves temos dois jacaretingas, que são jacarés, um macho e uma fêmea. Eles foram capturados. Utilizamos um cambão [estrutura de madeira para resgatar o animal] com fio de aço e fita para oclusão do aparelho bucal. A partir da contenção física, foram feitas medidas biométricas, utilizando fita métrica e paquímetro de precisão, e em seguida, feito a microchipagem”, detalha a veterinária do Bosque, Ellen Eguchi.
A implantação do chip contou com o trabalho da equipe de fauna do Bosque, composta por veterinários, biólogos, técnicos e tratadores.
Após os procedimentos, os animais foram soltos e se mantiveram dentro da normalidade. “O procedimento não traz risco para os animais. Após colocados os chips, eles voltam para os cativeiros e seguem normal”, completa a veterinária.
O equipamento possui um número de identificação, semelhante a um registro geral, que é cadastrado e recebe dados de espécie, origem do animal, sexo, e em qual cativeiro está. A tecnologia já está sendo usada em vários zoológicos do Brasil e do mundo.
Texto: Ana Paula Azevedo
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								