Nova pesquisa vai identificar locais de maior incidência do mosquito Aedes aegypti em Belém

Começou nesta segunda-feira, 07, o segundo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti – LIRAa deste ano, realizado pela Prefeitura de Belém por meio da Secretaria Municipal de Saúde. A pesquisa visa identificar em que bairros há maior infestação pelo mosquito Aedes aegypti com base na vistoria de imóveis. O LIRAa será encerrado no dia 11 de março.

De acordo com o coordenador da Divisão de Controle de Endemias da Sesma, David Rosário, o LIRAa é uma pesquisa recomendada pelo Ministério da Saúde e é realizada em vários municípios a cada dois meses para verificar os imóveis, identificar criadouros e pesquisar os tipos de criadouros mais comuns. “O levantamento é feito em todos os bairros obedecendo a metodologia estabelecida pelo Ministério. A partir do resultado do LIRAa traçamos os locais onde o trabalho precisa ser intensificado para eliminação, proteção e tratar os depósitos fixos que não podem ser removidos,assim como é feito um trabalho educativo com a população”, explica o coordenador.

O mosquito Aedes aegypti é capaz de transmitir os vírus da dengue, chikungunya e zika, este último está associado a casos de microcefalia em bebês. “Hoje o Aedes se reproduz em pequenas quantidades de água, que não precisa ser limpa. Por isso, durante as visitas domiciliares, os agentes de controle de endemias buscam depósitos que possam armazenar água e se tornarem potenciais criadouros do mosquito. É importante ressaltar que uma fêmea do mosquito pode depositar cerca de 1.500 ovos durante a sua vida e os ovos podem resistir até 450 dias”, destaca David.

Mais de 800 agentes de controle de endemias, cem militares do Exército e 40 da Aeronáutica estão trabalhando em conjunto para o enfrentamento ao mosquito e orientação da população. Segundo David Rosário, a prefeitura tem buscado todas as iniciativas de cooperação no intuito de controlar a incidência dos casos de zika vírus e dengue e tem contado com o apoio dos militares do Exército e Aeronáutica em parceria com o Governo do Estado do Pará, através da Coordenação de Controle de Vetores.

Texto: Paula Barbosa

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