Com previsão de entrega para setembro deste ano, as obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) Fluvial, avançam na construção de salas de consulta médica, enfermagem, exames, vacinação, teste rápidos HIV, sífilis, hepatites virais e entre outros procedimentos. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, acompanhou juntamente com o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Maurício Bezerra, o andamento do serviço, no Porto Celte, localizado na Bernado Sayão.
A Unidade de Saúde é financiada pelo Fundo Nacional de Saúde, em contrapartida com recurso municipal de 550 mil reais. O objetivo da UBS Fluvial é ampliar o atendimento da atenção primária às populações ribeirinhas.
“A previsão de entrega da unidade é em setembro de 2021. Nós já estamos planejando o início do funcionamento. É uma unidade que tem capacidade multiprofissional, com atendimento médico, odontológico, Prevenção de Câncer de Colo de Útero (PCCU), trabalha com vacinação e atendimento pediátrico. É uma UBS com todos os programas que a atenção básica oferece numa unidade fixa”, explicou o titular da Sesma, Maurício Bezerra.
Os serviços de atenção primária à saúde vão chegar às principais ilhas e comunidades do entorno, com sessenta atendimentos por dias na Ilha Grande, Ilha de Cotijuba e Furo das Marinhas.
“Nós estamos aqui afirmando a condição ribeirinha de Belém. Belém tem apenas um terço do seu território constituído por várias ilhas. Esta embarcação será uma unidade de saúde que está sendo construída com recursos públicos federais por meio da Fundação Nacional de Saúde e recursos municipais. Será uma embarcação para salvar vidas, com toda uma programação de assistência a determinadas ilhas”, ressaltou o prefeito Edmilson Rodrigues.
UBS Fluvial – A Unidade Básica de Saúde Fluvial começou a ser construída em agosto de 2020 e levará atendimentos de consulta médica; coleta de exames laboratoriais; consulta de enfermagem; PCCU; curativos; vacinas; teste rápidos HIV, sífilis e hepatites virais; ações educativas e outros procedimentos.
Uma das responsáveis pelo acompanhamento da obra é a engenheira naval Mayara Barros. Ela destaca que o trabalho, com cerca de trinta trabalhadores entre soldadores, montadores e engenheiros, avança seguindo as normas da Marinha e do Ministério da Saúde. “A gente está fazendo o acompanhamento da obra desde o projeto base. A gente trabalha na parte técnica, como o sistema de esgoto, de incêndio, abastecimento de água. A gente tem um sistema de biodigestor para que os resíduos sólidos e líquidos não sejam jogados diretamente no rio”, destacou.
Texto: Joyce Assunção