A manhã desta quarta-feira (1), foi de muita diversão e criatividade no estande da Prefeitura de Belém, na 20ª edição da Feira Pan Amazônica do Livro. Isso porque os estudantes das escolas da rede municipal tiveram a oportunidade de participar de oficinas, apresentações teatrais e contação de histórias.
Logo quando a feira abriu as portas ao público, os alunos puderam participar da oficina de confecção de fantoches de papel, que foi organizada pela Coordenação de Educação Infantil (Coei/Semec).
Com muita criatividade a estudante do 5º ano do Liceu Escola de Arte Mestre Raimundo Cardoso, Camila Santos, de 10 anos, pôde criar dois bonecos e mostrá-los ao seus amigos,”Eu achei muito divertido criar um boneco. Vou levar pra casa e brincar com os meus irmãos. Acho que vou até ensinar eles a fazer, é muito fácil!”, diz Camila.
Quem facilitou a oficina foi a técnica e arte-educadora da Coei, Zezé Caxiado, que abordou a importância da dinâmica no ambiente fora da escola. “O papel da oficina é desenvolver a criatividade da criança, porém, sobretudo, é também fazer com que a criança tenha liberdade para se expressar e transmitir os seus sentimentos. Essas atividades são realizadas na escolas, mas na feira do livro isso se torna algo maior pois faz com que ela entre em contato com novas crianças e está em um ambiente mais lúdico”, destacou Zezé.
Carta à Castelo Branco
Já na Arena das Artes, os estudantes do 8º ano da Escola Municipal Nestor Nonato, do bairro do Jurunas, olhavam com muito orgulho para o palco principal, pois todos no auditório estavam prestigiando um filme estrelado pelos próprios alunos. O filme em questão faz parte do Projeto Carta à Castelo Branco, realizado pela escola em parceria com o Museu do Forte do Castelo, do Sistema Integrado de Museus (SIM/Secult).
O projeto foi resultado do livro elaborado pelos próprios alunos, que tiveram a oportunidade de escrever uma carta ao fundador da cidade de Belém, Francisco Caldeira Castelo Branco, onde puderam falar sobre como a cidade cresceu desde a sua fundação. Após o lançamento do livro, os estudantes produziram um filme falando sobre os acontecimentos históricos da cidade.
A estudante Natasha Ribeiro, de 13 anos, estava muito feliz por aprender mais sobre a cidade e poder apresentar a todos algo feito por ela. “É muito emocionante poder mostrar o seu trabalho para uma plateia como essa, durante a feira do livro. É muito bom também ver o reconhecimento das pessoas. Eu não sabia quase nada sobre Belém e agora, depois de visitar vários lugares históricos, pude aprender bastante”, declarou.
O Carta à Castelo Branco foi desenvolvido em alusão ao aniversário de 400 anos de Belém e tinha como objetivo incentivar os alunos a conhecer os espaços históricos de Belém, segundo o professor de artes e idealizador do projeto, Sancler Dias. “ A iniciativa de gravar um vídeo surgiu a partir da formação do grupo de arte cênica mirim da escola, a partir daí juntamos os projetos e fizemos o livro e o filme. Os dois produtos visam abranjer o conhecimento dos alunos a respeito de Belém e a importância da sua história, explica o professor.
A XX Feira Pan Amazônica do Livro começou no último dia 27 e seguirá até o dia 04 deste mês com diversas atrações tanto no estande da Prefeitura de Belém, como na programação oficial do evento.
Texto: Tacio Fonseca