Depois de quase oito meses longe do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, a enfermeira Francilene Fonseca, que neste período estava prestando serviço no PSM do Guamá, retornou há três dias ao hospital do Umarizal. Após receber curso de qualificação para se adequar aos novos fluxos de atendimento do PSM, inaugurado no último dia 25, ela garante ter retornado mais preparada para os atendimentos na rede de urgência e emergência.
“Fiz o curso da classificação de risco para atuar na porta de entrada, identificando os pacientes que chegam precisando de atendimento. O retorno para este novo hospital me faz refletir e me empenhar cada vez mais para manter a qualidade do serviço que está sendo oferecido”, ressaltou Francilene.
Para que o novo PSM ofereça não só melhor estrutura, mas também um atendimento mais humano e eficiente, a Prefeitura de Belém ofertou diversos cursos de capacitação aos servidores do hospital, foram mais de mil servidores capacitados e requalificados com cursos de: classificação de risco, humanização, acolhimento com classificação de risco, atendimento ao politraumatizado, transporte intra-hospitalar, preparo e administração de medicamentos mais utilizados na urgência e emergência, prevenção e tratamento de feridas, sistematização da assistência de enfermagem, segurança do paciente, entre outros.
O resultado dessas capacitações, já é notado pelos pacientes, como Pedro Paulo Alvarez, de 54 anos, que chegou ao PSM da 14 de março na noite da última quarta-feira, 02. “Achei mil vezes melhor esse tipo de atendimento. Os servidores parecem que trabalham mais satisfeitos com o investimento que foi feito neles por meio desses cursos realizados antes do hospital reabrir”, frisou.
“Aqui o atendimento é 100%”, elogiou, também, Luciane Freitas, mãe de uma criança que está internada na pediatria do hospital.
Quem confirma a satisfação com o trabalho no novo PSM é a médica pediatra Mariuza Vasconcelos Mendes que trabalha há 32 anos no Mário Pinotti. “Com certeza o entusiasmo do servidor está em nível máximo agora”, garantiu. A médica destacou, ainda, que o empenho ao trabalhar em um hospital novo, com uma boa estrutura, é diferente e reflete na relação com o paciente. “O ambiente, a terapia, a fisioterapia e o nosso tratamento com os pequenos fazem com que eles evoluam mais rápido para a melhora. Só durante esses três dias eu já consegui dar alta para três pacientes, isso é recompensador”, concluiu.
Texto: Kezia Carvalho
