Um dos marcos mais emblemáticos da arquitetura do ciclo da borracha, o Palacete Pinho, construído em 1897 para ser a residência do comendador Antônio José de Pinho, ganha um novo propósito. Tombado como patrimônio histórico e localizado no coração da Cidade Velha, o edifício se prepara para um novo capítulo: tornar-se um centro de inovação e desenvolvimento sustentável, conectando o passado e o futuro da Amazônia.
A iniciativa é fruto de uma parceria público-privada entre a Prefeitura de Belém e o Grupo Siciliano, empresa brasileira com mais de três décadas de atuação no setor da construção civil e referência nacional em soluções sustentáveis. O grupo assumirá a revitalização e preservação do Palacete, mantendo sua arquitetura original e, ao mesmo tempo, adaptando o espaço para receber projetos voltados à descarbonização, indústria criativa e economia verde.
Crédito: Jader Paes
O lançamento oficial do hub será no próximo dia 8, das 16h às 19h, no próprio Palacete Pinho, com programação fechada para convidados. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), o espaço abrirá suas portas ao público, de 9 a 25 de novembro, com programações especiais, com oficinas e debates, de forma gratuita.
O Hub Palacete Pinho será um ambiente colaborativo que reunirá startups, instituições de ensino, empresas e organizações comprometidas com práticas sustentáveis. O espaço sediará capacitações, workshops, exposições e eventos de fomento a negócios verdes, fortalecendo o ecossistema de inovação da região amazônica.
O Grupo Siciliano tem como compromisso impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do Norte do Brasil, gerando prosperidade, emprego e renda. Em Belém do Pará, no coração da Amazônia, esse propósito se materializa em um legado duradouro construído em parceria com a Prefeitura. A COP 30 chegará ao fim e Palacete Pinho permanecerá como símbolo desse investimento e do compromisso com a valorização da cidade e da região.
Crédito: Jader Paes
Mais do que uma requalificação urbana, o projeto simboliza uma aliança estratégica entre o poder público e a iniciativa privada para impulsionar as oportunidades em setores que promovem a preservação ambiental e o futuro sustentável da região, consolidando-se como um legado permanente da conferência e um marco na transformação regenerativa de Belém.
