Ao contrário do que muita gente esperava, o preço do pescado no mês de julho não apenas caiu como marcou o maior declínio percentual no segmento. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos do Pará (Dieese-PA).
“Esta é a terceira queda de preços consecutiva no valor do pescado comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém, e a tendência é que o valor caia ainda mais até o final deste ano”, analisa o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena.
A pesquisa foi realizada com as 38 espécies de peixes mais consumidas pela população da capital e distritos. O camarão regional e o caranguejo também foram alvo do estudo e apresentaram baixas nos valores de comercialização no mês de julho, mesmo com a grande procura pelos veranistas no período das férias escolares.
Segundo a pesquisa Secon/Dieese, as maiores quedas de preços foram observadas nos seguintes tipos de pescados: Pratiqueira (-38,67%), Pacu (-20%), Camurim (-12,06%), Sarda (- 9,81%), Pescada Gó (-9,36%), Pescada Branca (-8,58%), Traíra (-8,56%), Serra (-8,44%), Tainha (-8,09%), Dourada (-5,60%), Filhote (-5,50%), Pescada Amarela (-5,04%), Xaréu (-4,89%), Corvina (-4,22%), Aracu (-3,39%), Arraia (-3,28%), Gurijuba (-2,75%), Tamuatá (-2,73%), Piramutaba (-2,52%) e o Tambaqui (-1,88%).
“Os recuos expressivos também resultam dos estudos apresentados pela Secon e Dieese que, por meio da divulgação mensal dos preços, previnem a população de possíveis abusos. Dessa forma, o consumidor pode cobrar dos feirantes preços mais acessíveis e justos”, conclui o secretário municipal de Economia, Marco Aurélio Lima do Nascimento.
Texto: Roberta Corrêa
 
								 
															 
											 
								 
															 
								 
								 
								