As obras do HPSM Mário Pinotti seguem em ritmo intenso. O projeto prevê a reformulação na área estrutural do hospital com a criação da área de acolhimento com classificação de risco e a construção de novos espaços que dinamizem o atendimento, tudo conforme as normas vigentes do Ministério da Saúde.
Iniciadas no início do mês de agosto, as obras mantêm mais de 50 homens trabalhando de segunda a sábado em horário integral para que a reforma seja finalizada e o hospital, esteja totalmente reequipado até janeiro de 2016.
Desde o sinistro ocorrido no PSM da 14 em junho deste ano, a Prefeitura de Belém vem tomando providências para o atendimento oferecido à população dentro da rede. Além do HPSM Humberto Maradei, que continua funcionando como porta aberta para urgência e emergência, já foram disponibilizados dez novos leitos pediátricos na Unidade de Terapia Intensiva da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e 28 novos leitos cirúrgicos no Hospital Samaritano.
A retaguarda ao atendimento no Humberto Maradei é garantida pela Prefeitura com os 70 leitos clínicos e mais 10 leitos de UTI no Mário Pinotti. Como reforço a essa retaguarda, a PMB mantém 53 leitos de clínica médica pediátrica do Hospital Santa Teresinha e 70 leitos de pediatria disponíveis no Hospital Pio XII, também em clínica médica.
A integração das regulações do município e do Estado, que se uniram para conter os pacientes do interior em casos que podem ser resolvidos nos hospitais regionais, foi uma das medidas tomadas para desafogar o fluxo intenso de atendimento no PSM do Guamá. “De modo gradativo, com a abertura dos novos leitos, estamos reduzindo o número de pessoas que acabam tendo que esperar pelo atendimento no Pronto Socorro do Guamá”, declarou o titular da Sesma, Sérgio de Amorim Figueiredo, destacando ainda o esforço da Prefeitura de Belém em sanar a espera no atendimento de urgência e emergência com a reforma geral do Mário Pinotti. “A Sesma vem trabalhando diariamente para que possamos dar o melhor atendimento à população. Nós sabemos que existe o problema da superlotação, mas agora, com a abertura dos novos leitos, isso já está sendo amenizado”, finalizou.
Texto: Kezia Carvalho
