Prefeitura entra na Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Infantil

Para chamar atenção da sociedade para o grave problema social que é o trabalho infantil, foi lançada na manhã desta terça-feira, 7, no auditório do Fórum Cível da Capital, na praça Felipe Patroni, a Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, cujo tema é “Não ao Trabalho Infantil na Cadeia Produtiva”. O evento é alusivo ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, que transcorre em 12 de junho.

O seminário, realizado pela Secretaria Executiva do Fórum Paraense de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalho do Adolescente (FPETIPA), tem o apoio da Prefeitura Municipal de Belém. O objetivo é sensibilizar a sociedade e planejar ações estratégicas de combate ao problema.

Para a presidente da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), Adriana Azevedo, o lançamento da campanha impõe um olhar diferenciado para as crianças que estão envolvidas com a questão. “O trabalho infantil é uma realidade e quando nos deparamos com tantos órgãos envolvidos na causa, isso nos alegra. Temos a consciência do que vamos enfrentar, porém juntos podemos pensar em como combater o problema. Nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social, os Creas, trabalhamos alternativas de sensibilizar e prevenir as famílias que sofrem com o problema”, disse a gestora.

O lançamento é um dos resultados das reuniões promovidas pela comissão coordenadora do Fórum Paraense de Erradicação do trabalho Infantil com as entidades e órgãos envolvidos. De acordo com titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Heitor Pinheiro, é essencial a articulação com todos aqueles que podem lutar pela causa. “Estamos no lançamento de uma campanha que alcançou uma maior abrangência. Hoje, o número de parceiros envolvidos no processo faz com que possamos desempenhar grandes ações para erradicar o trabalho infantil”, destacou o secretário.

“É uma satisfação para tribunal de Justiça assumir esse compromisso e discutir o assunto. As pessoas têm cultura de achar que o trabalho infantil é algo normal, que é melhor estar trabalhando do que fazendo algo errado. É muito importante que possamos tentar garantir o exercício da sensibilização e verdades e não de mentiras, lembrando que o lugar dessas crianças é na escola e não na rua, trabalhando”, disse o juiz da Infância e da Juventude, Alessandro Zanan.

Texto: Márcia Moraes

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