Em reunião na Universidade do Estado do Pará, o secretário Municipal de Saúde, Sérgio Figueiredo, reiterou o compromisso da Prefeitura de Belém em reforçar a utilização dos kits do Telessaúde entre os profissionais do município. O projeto tem como perspectiva a melhoria da qualidade do atendimento na área de saúde, assim como a ampliação de ações ofertadas pelas equipes e o aumento da capacidade clínica e de cuidado, através da informatização e da união às redes.
Com o computador, câmera e conexão à internet, os profissionais de saúde poderão tirar dúvidas, promover a atualização de conhecimentos e buscar uma segunda opinião com especialistas a respeito do diagnóstico de alguma doença. Com isso, abreviando o tempo de espera por uma consulta especializada e fortalecendo a resolutividade da atenção básica. “Sabemos das dificuldades junto aos servidores, mas reafirmo o compromisso da nossa gestão com o avanço da saúde em nosso município. É um momento ímpar para o uso das ferramentas do Telessaúde, uma vez que estamos no enfrentamento da microcefalia, assunto que está preocupando a todos neste momento”, destacou o titular da Sesma.
De acordo com a coordenadora estadual de DST/ Aids, Débora Crespo, ainda há a necessidade de superar as dificuldades dentro da rede para a viabilização do projeto. A mesma opinião é compartilhada pelo diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação da Sesma, Gustavo Gomes. “Temos a resistência dos servidores em aderir ao projeto. Mas a Sesma está investindo na implantação, capacitação dos servidores e disponibilidade de conexão com a internet”, garante.
A coordenadora do Telessaúde, Ana Carla Magalhães, explica que desde que o programa foi criado em 2009, ele vem sendo aprimorado, e, hoje, já engloba os profissionais das estratégias saúde da família, unidades básicas de saúde, Mais Médicos e Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab). “O benefício para a população é grande, já que muitos encaminhamentos não precisam de deslocamento. Com isso, temos melhor qualidade de atendimento e redução do tempo de espera na solução do problema. Não é uma consulta virtual, é uma troca de experiências entre profissionais de saúde”, garantiu.
Os kits do Telessaúde já estão instalados nas UMSs Benguí II, Cabanagem, Carananduba, Condor, Cotijuba, Cremação, Fátima, Guamá, Icoaraci, Jurunas, Maguari, Maracajá, Marambaia, Outeiro, Paraíso dos Pássaros, Pratinha, Providência, Sacramenta, Satélite, Sideral, Tapanã, Tavares Bastos, Telégrafo, Terra Firme, Vila da Barca e Departamento de Regulação.
Texto: Paula Barbosa
