Projeto Animal Comunitário já castrou, vacinou e microchipou mais de 100 animais das ruas de Belém

Mais de 100 animais, entre cães e gatos, que vivem em situação de rua em Belém, já foram castrados, vacinados e microchipados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e depois devolvidos aos logradouros públicos da capital. A ação faz parte do projeto “Animal Comunitário”.

O projeto já atendeu animais que vivem no entorno do Campus da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Instituto Médico Legal (IML), Igreja dos Mercedários, Secretaria Municipal de Meio Ambientes (Semma), nos Portos de Belém, Complexo Feliz Lusitânia e Mercado de Icoaraci. O projeto também vai ser utilizado no reordenamento das feiras e mercados da capital, a começar pelo mercado do Ver-o-Peso.

“Animal Comunitário” – O projeto desenvolvido pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), é baseado no método conhecido como CED (Captura, Esterilização e Devolução), criado em 1960 na Inglaterra para o controle de gatos de vida livre. As equipes do CCZ associaram a vacinação antirrábica a esse método.

Assim, os animais são capturados em logradouros públicos, já com um tranquilizante, para reduzir o estresse durante o transporte e conduzidos ao CCZ, onde são castrados e vacinados. Eles ficam uma semana no Centro para o pós-operatório e depois são devolvidos ao local de origem.

A chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Betânia David, explica que o projeto favorece a qualidade de vida dos animais, que muitas pessoas conhecem nas ruas e os alimentam com frequência.

“Essa ação favorece a liberdade associada à melhor qualidade de vida dos animais, uma vez que não vão mais reproduzir e já estão vacinados com a antirrábica, para uma convivência mais saudável com as pessoas ao seu redor”, destaca.

Retorno – Quando retornam para as ruas os animais já estão microchipados e identificados com uma coleira na cor amarela para as fêmeas e na azul para os machos. Os gatos, além do colar, apresentam a ponta da orelha com um pequeno corte, que ajuda as equipes do CCZ a identificar que já estão castrados, caso percam o colar.

“Evita também a reprodução desordenada dos animais, assim como melhora a convivência, pois os animais se tornam mais dóceis. Além disso, evita a proliferação de doenças, inclusive as reprodutivas tanto para os machos quanto para as fêmeas”, reforça Betânia.

Serviço: Para solicitar o serviço do projeto “Animal Comunitário” basta entrar em contato com o CCZ pelo telefone: 91 – 3344-2350 ou no e-mail uvzbelem@sesma.pmb.pa.gov.br

Texto: Danielly Gomes

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