Promaben sensibiliza moradores para o descarte correto de óleo de cozinha

Você sabia que um litro de óleo de cozinha pode contaminar cerca de 25 mil litros de água e que só 5% é reciclado? Então, o comerciante Nildo Cruz Canela, de 55 anos, não tinha como estimar esses dados, mas sabe muito bem que “o óleo de cozinha é muito prejudicial quando você despeja na pia".

Para saber mais dos efeitos danosos do óleo de cozinha ao meio ambiente, Nildo Cruz demonstrou interesse em participar da oficina de Reaproveitamento de Óleo de Cozinha que será realizada nesta terça-feira, 27, às 9h, na Travessa Monte Alegre, nº 1512, esquina da Rua dos Timbiras. "Essa iniciativa do Promaben é muito importante pra nós da comunidade", disse ele, durante a ação de mobilização dos moradores da Rua dos Timbiras, realizada na manhã desta segunda-feira, sobre a importância do descarte correto do óleo de cozinha.

A oficina será feita pelo Programa de Educação Ambiental e Sanitária (Peas), do Projeto Social do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben) e realização do consórcio TPF/Synergia.

“O descarte irregular de óleo de fritura pode causar obstrução na tubulação, pois fica sólido quando esfria e não se dissolve na água”, explicou o subcoordenador Ambiental do Promaben, Alex Ruffeil.

Quem também foi receptiva à ação do Peas foi a dona de casa Fransinete Campos Trindade, de 57. Ela contou que já faz a reciclagem do óleo e afirmou que “isso é muito bom. Juntar o óleo, fazer reciclagem para não poluir, chega de poluição”.

“A pessoa pega óleo, joga fora, entope pia, entope esgoto, é só malefício para a humanidade, então a se gente puder fazer um benefício e ainda ter renda então é muito bom”, lamentou o aposentado, Benito Soares, 60.

Além de combater o descarte irregular e evitar que o óleo usado nas frituras chegue aos canais e contamine as águas dos rios, o objetivo da oficina é também fomentar o empreendedorismo e a sustentabilidade.

Os participantes vão aprender a fazer sabão com o óleo que seria descartado para reaproveitar em casa e até para vender, “oferecendo resultados positivos nos aspectos social, ambiental e financeiro”, como bem informou a mestre em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, Tahnity Haarad, que vai ministrar a oficina.

Texto: Raimundo Sena

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