PSM homenageia profissionais no Dia Internacional da Enfermagem

O Dia Internacional da Enfermagem é hoje, 12 de maio. Para lembrar a data comemorativa da categoria que tem demonstrado respeito ao seu compromisso profissional, o Hospital Municipal de Urgência e Emergência Mário Pinotti, conhecido como PSM da 14 de Março, abriu hoje a programação para lembrar a data, com o objetivo de discutir o papel da enfermagem nos dias atuais.

A diretora de Enfermagem e coordenadora do evento, Yara Guedes, disse que a importância do evento "é uma data fundamental para dar visibilidade a essa categoria e este ano mais ainda, por estarmos de novo na linha de frente para o tratamento do Covid-19". Para ela, "é um momento de celebração com a ciência e comprometimento, porque a gente cuida e dá esperança a tantas famílias. É um momento também de dar visibilidade ao nosso trabalho e às nossas lutas”.

A programação segue até a quarta-feira, 20, quando se comemora o Dia do Técnico de enfermagem. A expectativa é que mais de 200 pessoas participem do evento no PSM da 14, que acontece de forma online e presencial. Entre os assuntos discutidos estão o manejo clínico ao paciente, boas práticas de enfermagem e o papel dos serviços de saúde.

“Os enfermeiros são verdadeiros heróis, porque muitas vezes colocam em risco a sua própria saúde para garantir que seus pacientes fiquem bem. Isso, aliás, torna-se ainda mais claro em tempos de pandemia, quando a Covid exige uma dose extra de trabalho e dedicação da nossa categoria", comentou Yara Guedes.

A enfermeira Aline Macêdo ministrou a palestra, que teve como tema "Projeto vida pessoal: a atuação dos profissionais de enfermagem na pandemia e seus efeitos". Segundo ela, a pandemia revelou um novo cenário para os profissionais de saúde, "uma guerra sem arma de defesa, mas que mesmo com o medo do desconhecido, os enfermeiros não poupam esforços por um paciente, muitas vezes colocando a sua vida em risco".

História – O Dia da Enfermagem comemora-se mundialmente em homenagem à Florence Nightingale, fundadora da primeira Escola de Enfermagem secular do mundo na Inglaterra, em 1860. Aos 17 anos, ainda adolescente, decidiu ser enfermeira, acreditando ser um chamado de Deus para fazer enfermagem.

Segundo dados históricos, na guerra da Crimeia, o Reino Unido participou entre 1853 e 1856, e o trabalho dela se tornou mais conhecido, sendo denominada "Dama da Lâmpada", instrumento que usava durante a noite para ajudar melhor os feridos.

Texto: Carolina Boução

Compartilhe: 

Veja também

Pesquisar