Semob suspende serviços de empresa de guincho para esclarecimentos

Os veículos que prestam serviço terceirizado de guincho à Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) foram alvo de uma vistoria nesta segunda-feira, 4, que detectou irregularidades em três veículos da empresa Trevo, o que resultou na suspensão temporária dos serviços que ela presta ao órgão. Até o final do processo, o serviço de guincho será prestado normalmente pela outra empresa licitada, sem ônus ao trabalho realizado pela Semob.

A vistoria é realizada regularmente para assegurar que os veículos que prestam serviço à Semob estejam dentro dos padrões exigidos pelas leis de trânsito. Dessa vez foram encontrados três veículos com problemas. Um deles estava operando sem estar incluso no rol de guinchos cadastrados pela empresa junto à Superintendência de Mobilidade, portanto, sem fiscalização e autorização prévia do órgão; outro estava com impedimentos judiciais, o que, por contrato, também configura um critério de exclusão do veículo do rol de prestadores de serviço à Prefeitura; e o terceiro estava com placa do município de Vigia, incompatível com as informações do documento, que dava como origem o município de Marituba.

“Os dois primeiros casos ferem questões administrativas previstas em contrato, o que por si só já justifica a suspensão do serviço para esclarecimentos administrativos. Caso não seja dada uma explicação coerente, o contrato pode ser suspenso. O terceiro caso, da placa que não bate com documento, já constitui uma questão em que cabe investigação policial para detectar se o caso é apenas de mudança de domicílio ou de placa clonada”, explica Murilo Sousa, diretor da Semob responsável pela vistoria que detectou os problemas. O departamento jurídico da Superintendência levou o caso à Delegacia de Furto de Veículos para investigação. “Solicitamos a perícia da polícia e vamos aguardar o resultado para tomar as medidas administrativas e legais cabíveis”, completa Murilo.

A vistoria faz parte da rotina da Semob, exatamente para garantir que os prestadores de serviço ao órgão estejam dentro dos padrões exigidos em contrato. “É um procedimento padrão, afinal o órgão de trânsito tem não só que dar o exemplo, mas ter a certeza de que os serviços terceirizados estão cumprindo o que determina o contrato. Vamos aguardar o laudo da perícia e tomar todas as medidas cabíveis”, reforça Maisa Tobias, superintendente da Semob.

Texto: Esperança Bessa

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