Sesma alerta para mudanças no calendário de vacinação

Já estão vigorando em todas as unidades de saúde de Belém as mudanças no calendário nacional de vacinação definidas pelo Ministério da Saúde. As alterações garantem mais eficácia na administração das doses de vacina e visam atualizar a imunização conforme os resultados de pesquisas e mudança do cenário epidemiológico do país.

De acordo com Nazaré Athayde, coordenadora do Programa Municipal de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, é importante que a população saiba que as mudanças não afetam a saúde pública ou trazem riscos para a saúde. “Temos um calendário vacinal completo e essas modificações são feitas pelo Ministério da Saúde de forma responsável e observando as mudanças epidemiológicas do país. A participação da população nas campanhas e atividades de rotina contribui para o controle, eliminação e erradicação de doenças imunopreveníveis no Brasil”, garante.

Os profissionais de saúde da rede pública e privada passaram, em 2015, por um curso de atualização e já estão orientando os pais e responsáveis nas salas de vacina quanto às mudanças. “É fundamental que pais e responsáveis apresentem a carteira de vacinação aos profissionais de saúde. De posse deste documento poderemos fazer uma avaliação criteriosa da situação vacinal da criança e indicar quais vacinas devem ser administradas”, explica Nazaré.

As vacinas do calendário vacinal estão disponíveis nas Unidades Municipais de Saúde, de 8h às 17h. Veja o que mudou:

– Vacina hepatite B: houve ampliação da faixa etária de indicação, onde a idade limite passou de 49 anos para vacinação universal (todas as idades).
– Vacina contra poliomielite: substituição da terceira dose da vacina oral pela vacina inativada.
– Vacina pneumocócica 10 valente: novo esquema básico de duas doses (aos 2 meses e 4 meses) e reforço, preferencialmente aos 12 meses. Nesta vacina, houve uma ampliação na faixa etária para recebê-la, passando da idade limite de 2 anos para os 4 anos de idade.
-Vacina meningocócica C (conjugada): o reforço passou a ser indicado administrar preferencialmente aos 12 meses. Nesta vacina, também houve uma ampliação na faixa etária para recebê-la, passando da idade limite de 2 anos para os 4 anos de idade.
– Vacina hepatite A: alterou a faixa etária para a vacinação, dos 12 meses para os 15 meses de idade, com o intuito de reduzir o número de aplicações aos 12 meses.
– Vacina papiloma vírus humano (HPV): mudança do esquema vacinal para duas doses, não sendo necessária a administração da terceira dose, visto que estudos indicam que duas doses alcança os níveis de proteção adequado nas adolescentes.

Texto: Paula Barbosa

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