Sesma avalia situação de veículos abandonados na gestão anterior

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém está fazendo o levantamento da origem de 71 veículos que estavam guardados em um depósito, na Pedreira. Os carros, motos e ambulâncias foram adquiridos na gestão anterior e dispensados pela mesma gestão no referido galpão. Ao todo, são 17 carros pequenos, sete utilitários, nove kombis, 16 motos e 22 ambulâncias.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Sérgio de Amorim Figueiredo, os veículos estavam há muito tempo parados e desde 2013 a secretaria tem tentado iniciar o processo de desfazimento desses veículos para que possam ir a leilão. Mas ele adianta que o processo é lento e será feito em parceria com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e Secretaria Municipal de Administração (Semad).

“Estávamos pagando o aluguel do galpão todos esses anos, mas, como estamos em período de contenção de despesas, conforme Decreto Municipal 83.410, e o proprietário do imóvel solicitou o bem de volta, nós estamos retirando estes veículos para fazer o levantamento da origem desses carros, qual a fonte do recurso e o estado em que se encontram. Aqueles que puderem ser usados serão incorporados à frota da Sesma, os demais irão a leilão”, esclarece.

Mecânicos da Sesma estão fazendo o levantamento e check-list de cada veículo, cujo deslocamento do galpão para o nível central da secretaria está sendo feito gradativamente. “São veículos que estão sem peças, pneus, bancos e/ou até motor. Em alguns, plantas criaram raízes, em outros, encontramos material que poderia ser utilizado pela equipe de urgência e emergência, mas já estão fora da validade e sem segurança para o uso”, afirma o titular da Sesma.

Também foram encontrados cinco trailers que ainda estão parcialmente conservados e serão reformados para uso nas ações da secretaria.

No mesmo galpão estavam depositados uma lancha do Departamento de Vigilância Sanitária, que está sem motor, onze freezers, cinco geladeiras, doze aparelhos de ar-condicionado, uma masseira, um forno industrial e três armários de ferro.

Para o secretário, o mau uso desses veículos e equipamentos é um grande prejuízo para a população, que poderia ter esses veículos rodando e trabalhando por uma saúde digna e de qualidade. “Temos um prazo de 60 dias para fazer o levantamento desses bens móveis inservíveis e devolver o prédio. Tudo está sendo feito com toda a responsabilidade e seguindo a legislação, numa ampla demonstração de probidade com a população e a administração pública”, garante.

Texto: Paula Barbosa

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